Em junho de 1941, a (Primeira) República Eslovaca invadiu a URSS, juntamente com o Exército alemão. Os nazistas haviam criado esse estado satélite totalitário nas ruínas da Tchecoslováquia em 1939.
Porém, nem todos os soldados eslovacos almejavam lutar pela Alemanha. Alguns se renderam voluntariamente ao Exército Vermelho ou desertaram para os guerrilheiros.
O capitão Jan Nalepka, chefe do Estado-Maior do 101º Regimento da 2ª Divisão de Segurança, também era antifascista. Ele formou um grupo clandestino em sua unidade e estimulou ativamente os soldados a desertar.
No início de 1942, Nalepka estabeleceu contato com os partisans bielorrussos, ajudando-os com armas e inteligência.
Em 15 de maio de 1943, ele e um grupo de militares se juntaram à unidade de partisans do major-general Aleksandr Saburov.
Jan foi nomeado comandante de uma unidade partisan, que era composta por seus compatriotas. Os combatentes montaram emboscadas, destruíram guarnições alemãs e descarrilaram trens inimigos.
O comandante eslovaco acabou morrendo durante a libertação de Ovrutch (Ucrânia soviética) em 16 de novembro de 1943. Dois anos depois, foi condecorado postumamente com o título de “Herói da União Soviética”.
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