Por que católicos e cristãos ortodoxos têm santos em comum?

História
ANNA POPOVA
Igrejas dedicadas a São Nicolau, o Maravilhas, podem ser encontradas em dioceses católicas e ortodoxas. Mas então temos santos em comum? Sim, e aqui está o por quê.

Até 1054, a Igreja Cristã era unida, de modo que os primeiros santos eram comuns a todos os fiéis. No entanto, no século 11, houve uma divisão entre as Igrejas Oriental e Ocidental. Os primazes de Roma e Bizâncio, o papa Leão 9º e o patriarca Miguel 1º Cerulário de Constantinopla, discutiram por correspondência a primazia de seus tronos. Leão estava convencido de que o trono romano era de suma importância e a Igreja de Constantinopla deveria honrar a Igreja Romana. Miguel 1º, porém, discordava dele.

Em 1054, devido a desentendimentos, as negociações entre os lados chegaram a um beco sem saída: ao ponto em que o legado papal, o Cardeal Humberto, anunciou, durante uma missa na Basílica de Santa Sofia de Constantinopla (atual Istambul), a excomunhão do patriarca e seus apoiadores. Alguns dias depois, Miguel 1º Cerulário denunciou o trono romano.

No entanto, católicos e ortodoxos ainda possuem santos em comum. Por exemplo, o apóstolo Pedro — o primeiro Papa de Roma; São Nicolau de Mira; São Basílio, o Grande; Santo Aurélio Ambrósio; Santo Antônio; e São Pacômio, o Grande; o Beato Agostinho e outros.

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