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Nikolai Gógol ficava tão apavorado com isso que até mencionou a fobia em seu testamento: “Peço que meu corpo não seja enterrado até que apareçam sinais aparentes de decomposição”. Quando ele morreu, em 4 de março de 1852, seu pedido foi atendido; até removeram a máscara mortuária, cobrindo seu rosto com alabastro, o que tornaria impossível respirar.
No entanto, segundo alguns relatos, Gógol teria simplesmente caído em um sono letárgico. Quando seus restos mortais foram exumados, as pessoas viram forros de caixão rasgados e seu esqueleto em uma posição não natural.
O primeiro boato sobre Gógol ter sido enterrado vivo surgiu logo depois de seu funeral: os monges teriam ouvido gritos sob o solo. No entanto, o mito realmente se espalhou após o enterro de seus restos mortais no Cemitério Novodevichy: o escritor Vladímir Lidin, presente na exumação, contou a conhecidos e alunos do Instituto de Literatura sobre o esqueleto retorcido e os forros rasgados do caixão, descrevendo-os vividamente em suas memórias.
Nenhuma das outras 20 pessoas presentes na exumação jamais confirmaram isso. Por sinal, quase 80 anos depois praticamente não havia caixão; na época, os peritos forenses tiveram dificuldade para limpar a ossada usando escovas.
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