O Museu Hermitage foi fundado em 7 de dezembro de 1764, quando Catarina, a Grande, comprou uma coleção de 225 pinturas holandesas e flamengas. Atualmente, é um dos museus mais antigos do mundo – o Louvre foi inaugurado em 1793 e o Prado em 1819 –, perdendo apenas para o Uffizi, que remonta ao século 16.
O Hermitage possui três milhões de peças e 350 salas de exposição. No total, apenas cerca de 5% está exposto em suas salas. Estima-se que, se um visitante passasse um minuto olhando cada item e permanecesse oito horas por dia no museu, seriam necessários dez anos para ver tudo. Mas, além da quantidade, o museu de São Petersburgo também impressiona pela qualidade: tem obras de Rembrandt (a maior coleção do pintor fora da Holanda), Leonardo, Michelangelo, Rafael, Caravaggio e estátuas gregas, entre outros.
O próprio edifício do museu guarda uma considerável importância histórica e arquitetônica. Com cinco edifícios espalhados por São Petersburgo, o mais notável deles é o Palácio de Inverno, uma suntuosa construção barroca, antiga residência dos tsares que os bolcheviques transformaram em Museu do Estado.
Entre seus moradores e funcionários estão também os gatos do Hermitage, que se dedicam a guardar as obras-primas dos roedores. Eles são tão importantes que protegem o prédio há séculos. “É uma verdadeira simbiose entre o animal e o ser humano”, disse Maria Haltunen, diretora assistente e assessora de imprensa dos gatos, ao Russia Beyond.
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