As palhaçadas do líder soviético Nikita Khruschov nas relações exteriores (FOTOS)

Nikita Khruschov bebendo com Charles E Bohlen, embaixador norte-americano na URSS, em uma recepção oficial em 1955

Nikita Khruschov bebendo com Charles E Bohlen, embaixador norte-americano na URSS, em uma recepção oficial em 1955

Getty Images
Ele não escondia a origem simples. Podia parecer, muitas vezes, indelicado e desajeitado, tornando-se alvo de piadas entre o povo soviético. Mas digamos que era sincero demais até mesmo em recepções e visitas oficiais.

A URSS mantinha relações calorosas com Cuba, e Khruschov era bastante próximo de Fidel Castro.

De tão feliz com a visita de Fidel a Moscou em 1963, convidou o líder cubano para subir no Mausoléu de Lênin – uma honra rara.

Mas Fidel mesmo não parecia tão feliz...

Em 1959, Khruschov fez um tour pelos EUA. Ficou amigo do fazendeiro americano Roswell Garst e surpreso com as grandes quantidades de milho.

Não é brincadeira – existem dezenas de fotos com Khruschov e espigas de milho nos EUA.

A obsessão era tanta que, em 1960, Khruschov lançou uma campanha de milho na URSS porque também queria semear enormes quantidades. O plano falhou.

E aqui está Khruschov zoando um homem de Iowa. Por que não?

Em 1960, ele fez um discurso lendário à ONU e supostamente bateu o sapato na tribuna (um mito esclarecido aqui).

E teve a sorte de conhecer Jacqueline Kennedy. Tímido ele, não? Ou será que ficou indeciso entre beijar a mão dela ou apertá-la como um comunista de verdade?

Em 1955, Khruschov fez uma grande viagem pela Índia.

Outra foto lendária feita na Índia – dando e recebendo alimento na boca do primeiro-ministro da Caxemira, conforme mandam as tradições locais de hospitalidade.

Com o líder chinês Mao Tsé-Tung durante a visita de Khruschov à China em 1958.

Em 1960, Khruschov fez uma visita à Hungria, país que fazia parte do bloco oriental. E foi um convidado bem-vindo.

Sentiu-se praticamente em casa (ele cresceu em uma aldeia).

Khruschov jogando shuffleboard com o líder húngaro János Kádár.

Outro grande amigo comunista que mereceu abraços foi Walter Ulbricht, o líder da Alemanha Oriental (seu sucessor, Erich Honecker, também ganhou um beijo lendário de Leonid Brejnev que foi imortalizado no muro de Berlim)

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