1. Sedov
Uma das embarcações mais antigas da Rússia, o veleiro Sedov, ainda está em serviço. Inaugurado em 1921 sob o nome “Magdalene Vinnen II”, ele era conhecido como “Kommodore Johnsen” na Alemanha nazista.
Em 1945, o navio foi entregue à União Soviética como indenização de guerra e foi renomeado como Sedov em homenagem ao famoso explorador polar russo Gueórgi Sedov.
Um dos maiores veleiros do mundo atualmente, o Sedov funcionou como navio de treinamento para cadetes navais e também participou de estudos oceanográficos no Oceano Atlântico.
Quando, em 1983, o navio atracou no porto alemão de Bremerhaven, foi visitado por membros das primeiras tripulações da embarcação, de quando ela ainda pertencia à Alemanha. Entre os convidados também esteve um dos primeiros proprietários do navio.
2. Kruzenshtern
A barca Kruzenshtern teve destino semelhante ao do Sedov. Ela foi inaugurada na República de Weimar, em 1926, intitulada “Padua”. Depois da Segunda Guerra Mundial, porém, ela foi tomada pelos soviéticos como indenização pela guerra. O navio foi rebatizado em homenagem ao renomado almirante russo e explorador Ivan Kruzenshtern.
Apesar de sua idade, a embarcação de treinamento Kruzenshtern é parte integrante de regatas internacionais. Ela também navegou ao redor do mundo duas vezes: entre 1995 e 1996 e entre 2005 e 2006.
3. Mir
Com uma velocidade de 19,4 nós (35,9 km/h), a Mir (em português, “Paz”) é um dos navios a vela mais rápidos atualmente. Com essas características, ela sempre participa de todas as maiores competições de velocidade.
Em 1992, por exemplo, ela fez parte da corrida Grand Regatta Columbus, dedicada aos 500 anos da descoberta da América por Cristóvão Colombo. A Mir foi vencedora geral da competição, e sua equipe foi premiada pessoalmente pelo rei Juan Carlos I da Espanha.
4. Nadejda (escuna)
Há dois navios à vela batizados com o nome Nadejda (em português, “Esperança”) viajando pelos mares sob a bandeira russa na atualidade. Um deles é uma escuna de treinamento construída em 1912.
Antes de se tornar propriedade soviética, a embarcação passou por muitas mudanças de nome e porto de origem entre Holanda e Alemanha.
Por algum tempo, ela pertenceu ao famoso herói da Primeira Guerra Mundial Felix von Luckner, conhecido como o “Diabo do Mar”. Luckner foi um oficial da marinha alemã que perseguiu com sucesso os comboios mercantes inimigos em um dos últimos navios de combate do mundo, o Seeadler.
5. Nadejda (fragata)
A fragata Nadejda, diferentemente da escuna de mesmo nome, não é tão velha assim. Construída em 1991 na Polônia, ela é usada ativamente como navio de treinamento. Além disso, a Nadejda participa de expedições científicas e de diferentes regatas internacionais.
Ambas as Nadejdas receberam o nome em homenagem à lendária chalupa que fez a primeira circum-navegação russa do mundo, no início do século 19.
6. Pallada
Esta embarcação russa de treinamento e pesquisa científica foi batizada em homenagem à fragata Pallada, que entre 1852 e 1855 fez uma viagem histórica a partir de Kronstadt através dos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico para levar diplomatas russos ao Japão.
Como o Mir, já citado, o Pallada é considerado um dos navios mais rápidos do mundo, e pode chegar a velocidades de até 18,8 nós (34,8 km/h).
7. Chtandart
Construído em 1999, o Chtandart (também grafado Shtandart) é uma réplica do primeiro navio da Frota Russa do Mar Báltico, lançada em 1703 para proteger a recém-criada São Petersburgo.
O navio é administrado por sua tripulação, composta por voluntários treinados do “Projeto Chtandart”. O projeto também recebe convidados para participar de viagens a bordo da embarcação.
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