Os bachquires usam objetos em forma de triângulo para se protegerem de espíritos malignos. O ritual mais simples é pegar um pedaço de papel e escrever nele palavras rituais de proteção (geralmente, eles pegam recortes do Alcorão, mas isso não é necessário).
Em seguida, é necessário enrolar o papel em um triângulo e envolvê-lo em um pequeno pano ou lenço. Esses amuletos são usados em volta do pescoço ou em uma bolsa ou bolso da roupa.
Os iakutes acreditam que as joias de prata são um amuleto poderoso contra forças malignas. A prata deve ser fosca e escura, e não brilhante e polida. Em grandes quantidades, essas joias costumavam ser usadas não apenas por mulheres, mas também por homens e crianças.
Um dos amuletos considerados mais poderosos é uma joia com o ornamento "bies kharakh" (traduzido como "de cinco olhos"), na forma de losangos.
A maioria dos rituais dos tchuktchi contra espíritos malignos tem sacrifícios rituais, mas há uma maneira mais cotidiana de espantar o mal. Basta segurar colher comum perto de si e batê-la bem alto nos móveis. Os tchuktchi acreditam que sons altos afastem os espíritos malignos.
Como defesa contra as forças das trevas, os tártaros costumam usar pedras de vários tipos, mas preferem a cornalina. Para que uma pedra comum se torne um amuleto, ela deve se ter a forma de uma ponta de flecha.
Os tártaros também acreditam que qualquer objeto de aço colocado sob o travesseiro proteja contra espíritos malignos. Isso era feito principalmente com crianças e mulheres em trabalho de parto.
Os bachquires também usam pimentas vermelhas e alhos como amuletos. Eles devem ser colocados sobre o batente da porta e, assim, nenhum espírito entrará na casa. Já do lado de fora da porta da rua, deve-se pendurar ferraduras ou colocar um prego sob a soleira.
Os evenk têm muitos rituais de proteção ligados ao fogo, como várias outras etnias minoritárias da Rússia.
Em geral, eles usavam uma pequena fogueira e nela sacrificavam certos produtos aos espíritos, dependendo da finalidade: por exemplo, para limpar a alma das forças das trevas, era preciso derramar vodca no fogo e, para aplacar os espíritos, sacrificar carne a eles (os espíritos gostavam mais de carne de veado, mas, como era rara, ela podia ser substituída por carne de carneiro).
Os evenk modernos hoje quase não sacrificam animais para fins rituais: cada vez mais, eles preferem, ao invés de sacrificar um carneiro, vesti-lo com uma roupa ritual e deixá-lo fugir para a floresta.
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