A separação de resíduos pode se tornar obrigatória em todo o país a partir de 2026, de acordo com uma proposta de lei em estudo pelo Ministério de Recursos Naturais e Meio Ambiente da Rússia. Mas a prática já é difundida em Moscou desde 1º de janeiro de 2020, quando foram instalados diferentes contêineres de lixo no pátio de todos os prédios.
Não é à toa que, segundo um levantamento do portal de emprego Superjob, a grande maioria (68%) dos moscovitas se declara a favor da separação de resíduos, 20% são neutros e apenas 5% são contra o procedimento.
Ainda assim, apenas 46% dos moradores locais – um aumento de cinco pontos percentuais desde 2020 – admitem separar o lixo, e 27% dizem não ter a intenção de fazê-lo.
Também é interessante observar que, em geral, a conscientização sobre a causa é maior em determinados segmentos da população: mulheres (72% a favor, contra 63% dos homens) e jovens (72% a favor entre os menores de 34 anos) e pessoas com renda alta (69% entre os que ganham mais de 80.000 rublos, em torno de 1.350 euros, contra 56% entre aqueles que ganham menos de 49.999 rublos (aproximadamente 842 euros).
Além disso, 45% (40% em 2020) dos moscovitas dizem usar as sacolas plásticas mais de uma vez, e 37% (37% em 2020) usam sacolas reutilizáveis e de papel em vez da versão plástica; 20% (21% em 2020) dizem preferir produtos feitos com materiais biodegradáveis e 35% (31% em 2020) seguem as recomendações de reciclagem. No entanto, quase 21% (19% em 2020) dos habitantes de Moscou não fazem nada para reduzir o uso de plástico.
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