Professora de jardim de infância na Sibéria aposta em fisiculturismo e já é a 4ª melhor da Rússia

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Arina, de 24 anos, divide o tempo entre o trabalho com as crianças e as atividades na academia.

Formada na Universidade de Tiumen, na Sibéria, Arina é professora há um ano e garante: não tem vergonha de seu hobby de longa data, o fisiculturismo.

“Vou à academia há oito anos e, neste ano, decidi participar de competições de fisiculturismo”, diz, com orgulho.

No primeiro semestre, Arina conquistou o terceiro lugar na categoria “Wellness” no Campeonato de Fisiculturismo de Tiumen, tornou-se campeã absoluta dos Urais e da Sibéria em um campeonato em Iekaterinburgo e, em seguida, ficou em quarto lugar no Campeonato Russo de Fisiculturismo. Agora, está de olho na primeira posição. “Minha família e amigos sempre me apoiam. Meus pais são meus maiores fãs”, diz.

Seus empregadores não ligam para a carreira paralela de Arina, mas combinar trabalho e treinamento para campeonatos não foi fácil.

“Eu acordava às 5 da manhã e trabalhava até 7 da noite. Depois do trabalho, corria para a academia para trabalhar como treinadora e depois me treinar. Eu ficava lá até meia-noite e depois voltava para casa para dormir”, lembra a atleta-professora.

Arina não se vangloria de suas conquistas no fisiculturismo e evita postar fotos polêmicas nas redes sociais. “Não tenho fotos muito reveladoras (no Instagram), apenas de maiô durante as competições que mostram minha forma atlética. É importante para mim compartilhar os resultados do meu trabalho”, acrescenta. 

Quando o assunto é os pais dos alunos da escola onde trabalha, Arina admite que já presenciou atitudes diferentes em relação ao esporte. “Algumas pessoas aceitam bem; outras, negativamente. Algumas pensam que levo mais a sério meu hobby do que meu trabalho. Outros me apoiam e me parabenizam pelas minhas conquistas”, conta.

“Por alguma razão, muitas pessoas estão acostumadas a pensar que os professores do jardim de infância são mulheres de meia idade curvilíneas e não podem parecer de outra forma”, diz. E Arina parece determinada a esmagar esse estereótipo, certamente.

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