Morre Liudmila Alekseieva, a ativista dos direitos humanos mais antiga da Rússia

Sergey Guneev/Sputnik
Ex-dissidente soviética estava hospitalizada em Moscou.

A ativista russa de direitos humanos Liudmila Alekseieva faleceu neste sábado (8), aos 91 anos de idade, em um hospital de Moscou. A informação foi divulgada pelo Conselho consultivo para os direitos humanos do Kremlin.

“Para todos os que apreciavam, apreciam e apreciarão a democracia Liudmila Mikhailovna [Alekseieva] sempre foi e continuará sendo um símbolo da honestidade e luta pelo ser humano”, disse a delegada para os direitos humanos da Rússia, Tatiana Moskalkova, citada pela agência de notícias Interfax.

Alekseieva começou a atuar ainda durante a URSS, quando protestou contra a opressão dos escritores Andrêi Siniavski e Iuli Daniel, enquanto também ajudava presos políticos.

Após 16 anos em exílio forçado, Alekseieva retornou à Rússia em 1993 e continuou seu trabalho pelos direitos humanos no país como presidente-fundadora do Grupo Helsinki de Moscou.

O presidente russo Vladimir Putin e o secretário-geral do Conselho da Europa, Thorbjørn Jagland, também prestaram condolências.

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