O ex-atacante brasileiro Ronaldo durante a apresentação do lobo Zabivaka, mascote da Copa de 2018.
APAlém do país anfitrião, o Brasil é a primeira seleção a se classificar para a Copa do Mundo de 2018, que acontecerá na Rússia. Os demais países da América do Sul seguem lutando por uma vaga no mundial. O mais bem colocado é a Colômbia, que se vencer o Equador na próxima partida terá lugar quase confirmado na Copa da Rússia. Em seguida aparecem Uruguai e Chile.
A Argentina complicou sua classificação após perder para a Bolívia, e está na zona de repescagem. A ausência de Messi foi sentida – o craque foi suspenso por três partidas por ter insultado um dos assistentes do juiz na partida contra o Chile. Se a seleção argentina não conseguir melhorar seu desempenho, terá que disputar uma vaga com o ganhador das eliminatórias na Oceania, possivelmente a Nova Zelândia.
Já o México lidera o grupo da América do Norte, América Central e Caribe, seguido por Costa Rica e Panamá, todos com participação praticamente confirmada na Rússia. Os Estados Unidos aparecem na quarta posição e teriam que disputar uma vaga na repescagem com uma seleção asiática.
Em todo o continente americano, a seleção argentina é a que mais desperta dúvidas sobre a participação na Copa de 2018, apesar de estar em segundo lugar no ranking da FIFA, atrás apenas do Brasil.
Dificuldades argentinas
Especialistas argentinos consultados pela Gazeta Russa concordam que as dificuldades argentinas estão ligadas à crise que envolve a Associação de Futebol Argentino (AFA) e que a seleção terá que se esforçar muito para conseguir uma vaga na Rússia.
Claudio Mauri, repórter de esportes do jornal “La Nación”, acredita que o futebol argentino está “desorganizado desde os dirigentes até a base”, e que isso se nota no desempenho da seleção. “É um time sem identidade, com um jogo apagado e triste”, continuou, acrescentando que jogadores muito experientes, como Agüero, Higuaín, Di María e Mascherano, estão tendo desempenhos muito abaixo do normal, e nenhum técnico até agora mostrou-se disposto a fazer mudanças na escalação.
Os torcedores argentinos também estão decepcionados. “O time não é como o de 1978, com jogadores excelentes. Estou cansado de Messi e de toda a seleção, que já não é a mesma”, disse o recepcionista Gustavo Elarre à Gazeta Russa.
A opinião é compartilhada pelo locutor de rádio Flavio Bonanno, que reclama que há muitos anos o time continua igual, mesmo tendo perdido três finais e várias partidas importantes. “Acredito que a seleção irá se classificar, mas não tenho muitas expectativas do que pode conseguir na Rússia enquanto não houver renovação”, afirmou.
Quer receber as principais notícias sobre a Rússia em seu e-mail? Clique aqui para assinar nossa newsletter.
Autorizamos a reprodução de todos os nossos textos sob a condição de que se publique juntamente o link ativo para o original do Russia Beyond.
Assine
a nossa newsletter!
Receba em seu e-mail as principais notícias da Rússia na newsletter: