Hulk: “Se Deus quiser, Brasil será campeão da Copa de 2018”
ReutersO jogador do Zenit e da seleção brasileira de futebol, Hulk, disse à agência Tass que “não se lembra mais de quando foi a última vez em que se deparou com uma manifestação de racismo na Rússia”. O atacante já sofreu diversos insultos racistas durante jogos no país.
“[A situação do racismo em relação a jogadores negros na Rússia] melhorou muito! Nem consigo me lembrar da última vez em que me deparei com uma manifestação de racismo”, declarou o jogador, lembrando que, dentro de dois anos, a Rússia sediará a Copa do Mundo.
“Estou feliz pelos torcedores. O mais importante é o respeito!”, completou.
No final de setembro passado, o jogador havia reclamado do racismo na Rússia, após um empate em 2 a 2 contra o clube Spartak de Moscou. Na ocasião, ele mandou beijos para os torcedores adversários ao ser substituído.
Futebol russo
Atuando na Rússia há mais de três anos, o atacante disse que, entre pontos que mais o desagradam no futebol russo, estão as condições de alguns estádios no país.
“Além disso, sempre é preciso viajar de avião para participar dos jogos e, às vezes, essas viagens são muito demoradas e não gosto muito de voar. Sem criticar os juízes, também gostaria que prestassem mais atenção aos jogadores e escutassem o que eles têm a dizer.”
Apesar dos comentários, Hulk destacou o alto grau de competitividade e a boa organização do Campeonato Russo. “Há vários times competindo pelo título e até alguns clubes pequenos, como o Rostov, que conseguem se destacar”, arrematou o brasileiro.
Originalmente publicado pela agência de notícias Tass
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