Blatter no anúncio da Rússia como futura sede da Copa de 2018
APO diretor-geral do Comitê Organizador Rússia-2018, Aleksêi Sorokin, negou as alegações de que a Rússia já soubesse, antes da votação em 2010, que receberia o direito de sediar a Copa do Mundo.
“Se houve pessoas que decidiram antes do dia 2 de dezembro, ótimo. Mas nós não sabíamos disso. Não fomos colocados a par da decisão do comitê executivo. Posso jurar pela Bíblia que não sabíamos”, diz Sorokin, citado pelo World Football Insider.
Em reportagem do jornal britânico “Financial Times” nesta sexta-feira (30), o presidente da Fifa Joseph Blatter, atualmente afastado da entidade, cita um “acordo informal” que pressupunha preferência pelas “duas superpotências: os Estados Unidos e a Rússia” como sedes da Copa em 2022 e 2018, respectivamente.
Dois dias antes, a agência russa Tass publicou uma entrevista com Blatter, na qual o suíço diz que “tudo estava bem até que [o ex-presidente francês Nicholas] Sarkozy trouxe em um encontro o príncipe herdeiro do Qatar. (...) Em um almoço depois com Platini, ele disse que seria bom fazer a Copa no Catar. E isso mudou todo o programa”.
Os membros do congresso da Fifa têm o direito de tomar a decisão até a apresentação oficial das candidaturas, justifica Sorokin, “mas se havia pessoas que tinham uma posição clara sobre em quem iriam votar, isso é um direito delas, normal”.
“Insistimos que a nossa candidatura foi honesta, transparente e em absoluta consonância com o regulamento da Fifa”, acrescentou o diretor do comitê Rússia-2018.
A votação que deu à Rússia o direito de sediar a Copa do Mundo aconteceu em 2 de dezembro de 2010. No mesmo dia, o Qatar foi escolhido como sede do torneio de 2022.
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