A ideia de tornar os jogos internacionais já é antiga entre os povos nativos e a ONU.
Iuri Muravin/TASSPor falta de verba para a viagem, algumas populações indígenas russas não estarão representadas na primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, que será realizada em Palmas, no Tocantins, em outubro. É o caso dos "úgri", da região setentrional russa de Khánti-Mansiisk - que concentra 58% do petróleo extraído no país.
Da Rússia, também foi convidado um campeão mundial de boxe de etnia úgri, Ruslan Provodnikov.
Em entrevista à agência local de notícias IugraPro, o presidente da Federação dos Esportes Étnicos Úgri, Aleksêi Klauzer, explicou a negativa ao convite.
"Os úgri não irão aceitar o convite para participar da primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. O diretor do departamento de esportes da Região Autônoma de Khánti-Mansiisk não aprova tais eventos e não fornece dinheiro para tanto. O governo úgri não considera a questão. Em reunião em Moscou, o ministro dos Esportes da Federação da Rússia sutilmente deixou entender que não se pode confundir 'povos nativos' e 'povos nativos em minoria', por isso não considera razoável que cada região envie ao Brasil sua equipe", disse Klauzer.
A ideia de tornar os jogos internacionais já é antiga entre os povos nativos e a ONU, mas só neste ano o evento foi internacionalizado.
Versão reduzida de material publicado pelo portal Ugrapro.Ru.
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