Delegação russa celebrou ao ganhar o direito de sediar a Copa do Mundo em 2018 Foto: RIA Nóvosti
“A Fifa sugere que o mau comportamento ultrajante pelos Estados-membros não tem importância, porque tais decisões são irrelevantes para o futebol”, disse o senador Dan Coats, na quarta-feira passada (2).
Em uma carta endereçada a Coats e a outro senador republicano, Mark Kirk, a Fifa alega que a participação na Copa do Mundo é baseada no mérito esportivo, e que só uma violação dos estatutos e regulamentos da Fifa poderia levar à suspensão ou expulsão da competição.
Coats ressaltou que a Iugoslávia foi banida da competição internacional em 1992 e 1994, por causa de seu comportamento durante as guerras dos Balcãs, um assunto também alheio ao campo de futebol.
“Eu continuo a recorrer à liderança para impor a mesma punição à Rússia”, reiterou Coats.
Coats e Kirk escreveram para a Fifa no dia 7 de março, pedindo para a organização convocar uma sessão de emergência e considerar a suspensão da Rússia, tirando seu direito de sediar a Copa do Mundo daqui quatro anos e negando à seleção russa a possibilidade de jogar no Brasil neste ano.
Dois legisladores russos revidaram alguns dias depois, incitando o presidente da Fifa, Sepp Blatter, a expulsar os EUA do evento.
Entre outras coisas, os deputados da Duma de Estado (câmara baixa do Parlamento russo), Aleksandr Sidiakin e Mikhail Markelov, citaram as ações agressivas dos EUA contra a Iugoslávia, Iraque e Líbia, bem como as tentativas de invadir a Líbia.
A Copa do Mundo deste ano será realizado no Brasil entre 12 junho e 13 julho. Os EUA podem enfrentar a Rússia nas eliminatórias da competição, se ambos passarem da fase de grupos.
Os EUA estão no Grupo G, junto com Gana, Portugal e Alemanha, enquanto a Rússia vai jogar no Grupo H contra a Bélgica, Coreia do Sul e Argélia.
Publicado originalmente pelo The Moscow Times
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