Tocha olímpica se apagou nas mãos do campeão de mergulho Chavach Karapetian (esq.), mas problema foi rapidamente solucionado com um isqueiro Foto: RIA Nóvosti
Do aeroporto até a Praça Vermelha, em Moscou, mais de 200 motos oficiais escoltaram o carro que transportava a tocha olímpica. Uma delegação composta pelo vice-primeiro-ministro russo, Dmítri Kozak, pelo presidente do Comitê Organizador de Stôchi-2014, Dmítri Tchernichenko, pelo príncipe de Mônaco Albert II (e representante oficial do Comitê Olímpico Internacional), e pela seis vezes campeã olímpica de patinação de velocidade Lídia Skoblikova, foi responsável por levar a tocha até a principal praça da capital.
Na sequência, o presidente russo Vladímir Pútin saiu dos portões da Torre Spásskaia, acompanhado de voluntários e atletas, e dirigiu-se ao palco, onde acendeu pessoalmente a chama olímpica. O evento marcou o início oficial do revezamento da tocha. “Esse símbolo da mais importante competição esportiva do planeta, símbolo da paz e da amizade, chegou à Rússia e, daqui a alguns minutos, vai sair em viagem pelo nosso vasto país”, declarou Pútin.
A etapa oficial do revezamento em Moscou nesta segunda-feira (7), partindo da área em declive que se estende desde a Catedral de São Basílio em direção ao rio Moscou. A cinco vezes campeã olímpica de nado sincronizado Anastassia Davídova teve o privilégio de ser a primeira a carregar a tocha no mais longo revezamento de tocha da história.
Durante 123 dias, a tocha vai visitar todas as 83 unidades da Rússia, passando por 2.900 povoados de Kaliningrado até Vladivostok. No total, 14 mil pessoas participarão do evento ao longo do percurso de 65 mil quilômetros. A chama não será transportada apenas nas mãos dos portadores a pé, mas também em aviões, trens e trenós.
Antes de chegar no estádio de Sôtchi onde se realizará a cerimônia de abertura dos jogos, em 7 de fevereiro do ano que vem, a tocha será mergulhada nas águas do lago Baikal, levada ao topo do monte Elbrus, o ponto culminante da Europa, e será encaminhada até mesmo ao espaço com a nova tripulação da Estação Espacial Internacional, em novembro.
Falha técnica
Na segunda etapa do revezamento, a tocha, que estava nas mãos do 17 vezes campeão mundial de mergulho Chavarch Karapetian, se apagou por alguns segundos. Um agente do Serviço Federal de Segurança nos arredores do Kremlin resolveu o problema com um isqueiro.
Instantes depois, o presidente da Comissão Organizadora Sôtchi 2014, Dmítri Tchernichenko, explicou o acontecido em seu Twitter. “O colaborador não abriu totalmente a válvula. Na etapa seguinte, o fogo da tocha foi restaurado a partir da chama autêntica trazida no recipiente original. Essas coisas acontecem”, justificou Tchernichenko.
Publicado originalmente pelo Gazeta.ru
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