Zagueiro João Carlos (esq) foi recentemente transferido do Anji para o Spartak Foto: AFP / EastNews
Gazeta Russa: O que você achou de participar do Campeonato Russo?
João Carlos: A sensação foi incrível. Estádio lotado, qualquer jogada vem junto com os barulhos dos aplausos ou assobios. Sempre gostei de jogar sob pressão, pois me ajuda a manter concentrado. Quanto ao jogo, tudo aconteceu conforme planejamos. Controlamos todos os setores do campo e mantivemos os jogadores do CSKA na linha. A nossa vitória não é nenhuma surpresa.
GR: O seu compatriota Vitinho, recém-chegado à Rússia, jogou pelo adversário CSKA. Você chegou a conversar com ele?
JC: Nos encontramos no campo de futebol, onde não tivemos tempo para conversar. Após o jogo, falamos um pouco e eu lhe desejei boa sorte. Mudei para a Europa na mesma idade e me lembro de todas as dificuldades iniciais. Mas o Vitinho tem sorte de ter outros brasileiros por perto que podem ajudá-lo nos primeiros meses.
GR: Você está contente com a sua transferência para o Spartak?
JC: Sim, as minhas únicas opções eram permanecer no Anji ou entrar para o Spartak. Analisei a proposta do clube moscovita e resolvi aceitar o novo desafio. Além disso, o Spartak é um dos maiores clubes de futebol da Rússia, com uma torcida enorme e uma história muito rica.
GR: Você já fez amizades com os jogadores brasileiros do Spartak?
JC: Sou amigo do Rafael Carioca e do Romulo. Além de sermos vizinhos em Moscou, temos mais uma coisa em comum: já jogamos juntos no Vasco da Gama.
GR: Você tem saudades do Brasil?
JC: Claro! Minha família mora lá, mas eu consigo visitá-los nas férias. Preciso aproveitar as oportunidades que o solo europeu me oferece. O campeonato brasileiro é muito bom, e ainda vou participar dele.
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