Rússia propõe consórcio de educação envolvendo Brasil e outros 11 países da América Latina 

Ministério da Educação e Ciência da Rússia
O objetivo seria formar pessoal altamente qualificado nas especialidades em demanda nas economias latino-americanas. Aplicação de tecnologias modernas e exploração do potencial de organizações científicas locais são pilares do projeto.

No último dia 24 de novembro, autoridades russas se reuniram com representantes de 12 países latino-americanos, incluindo os embaixadores extraordinários e plenipotenciários do Brasil, Bolívia e Venezuela, para discutir, entre outros assuntos, a criação de um consórcio voltado para a formação de pessoal altamente qualificado, tanto na Federação Russa como na América Latina, nas especialidades demandadas pelas economias latino-americanas.

Durante o encontro, a  vice-ministra da Ciência e Educação Superior da Federação Russa, Natália Botcharova, traçou as diretrizes para o trabalho conjunto com os parceiros latino-americanos. Para desenvolver e fortalecer a cooperação no campo da educação superior, as autoridades russas sugeriram a melhoria do quadro legal e regulamentar, a concessão de bolsas do governo russo para estudar em universidades do país, bem como o lançamento de uma associação interuniversitária.

A ideia é que, com o envolvimento de tecnologias modernas e o potencial de organizações científicas, a criação do consórcio proporcionará aos alunos, por exemplo, acesso a métodos de “aprendizagem integrada” e o uso de tecnologias de ensino a distância.

Deve-se notar que esta é a primeira vez que o Ministério da Educação e Ciência da Federação Russa organiza uma reunião neste formato.

Além de Bocharova, participaram da reunião no lado russo o diretor do departamento latino-americano do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Aleksandr Schetinin, assim como outros representantes da pasta e do Rossotrudnichestvo.

LEIA TAMBÉM; Quais exames de proficiência existem para a língua russa?

Para ficar por dentro das últimas publicações, inscreva-se em nosso canal no Telegram

Autorizamos a reprodução de todos os nossos textos sob a condição de que se publique juntamente o link ativo para o original do Russia Beyond.

Leia mais

Este site utiliza cookies. Clique aqui para saber mais.

Aceitar cookies