Facilidade para registrar propriedade garantiu 9º lugar da Rússia na categoria
ReutersA Rússia subiu para 40ª posição no recente ranking internacional Doing Business, do Banco Mundial (BM), que classifica a facilidade de fazer negócios em 190 países. O país, que subiu 11 degraus desde 2016, é líder entre os demais membros do Brics (Brasil, Índia, China e África do Sul).
“Pelo segundo ano consecutivo, a Rússia ficou à frente dos outros Brics no ranking. No entanto, ainda há muito a melhorar. A Rússia continua nas posições mais baixas nos setores de construção e comércio internacional”, disse o vice-ministro do Desenvolvimento Econômico russo, Stanislav Voskresenski, à agência Tass.
A diferença da Rússia em relação aos membros do grupo foi também significativa – enquanto o país ocupa o 40º na lista, a África do Sul ficou em 74º, a China em 78º, o Brasil em 123º (contra 121º no ano passado), e a Índia, na lanterna, em 130º.
Segundo os autores do estudo, o progresso russo no ranking se deve, sobretudo, ao fator “registro de empresas”, no qual o país subiu 11 pontos em relação ao ano passado.
Além deste, o estudo avalia outros 10 indicadores na avaliação: obtenção de alvará de construção, instalação de rede de energia elétrica, registro de propriedade, obtenção de empréstimos, proteção de investidores minoritários, impostos, comércio internacional, execução dos contratos e resolução de insolvência.
O ranking global é liderado por Nova Zelândia, Cingapura (que perdeu a 1º posição este ano) e Dinamarca. Entre os 10 países com melhor ambiente de negócios figuram ainda Hong Kong, Coreia do Sul, Noruega, Reino Unido, EUA, Suécia e Macedônia.
Top 20 até 2018
De todos os 11 critérios avaliados, a Rússia obteve posição mais alta (9ª) no “registro de propriedade”. Este indicador é calculado tendo em conta o tempo, custo e número de procedimentos necessários para registrar uma propriedade no país.
Assim como nos anos anteriores, a posição mais fraca (138º) ficou com “comércio internacional”, índice que se baseia no tempo e custo dos procedimentos aduaneiros.
“É uma grande conquista. Em 2012, o presidente russo pediu ao governo para melhorar o clima de investimento no país. Não era uma tarefa nova, mas parecia nova porque tivemos que trabalhar com o Banco Mundial, além de proteger e melhorar as instituições que fazem negócios no nosso país”, disse um do Serviço de Impostos Federal da Rússia à agência TASS.
Depois de a Rússia amargar a 124ª na classificação global em 2012, o presidente Vladímir Pútin emitiu um decreto no qual estabeleceu como meta para o país chegar à 20ª posição no ranking do BM até 2018.
Com a agência de notícias Tass
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