Turistas no aeroporto de Sharm el-Sheikh, no Egito, antes de retorno à Rússia
APA suspensão dos voos entre Rússia e Egito até que as causas da queda do Airbus A321 sejam identificadas terá um impacto negativo sobre o setor turístico russo, informou a porta-voz do Sindicato da Indústria de Viagens da Rússia, Irina Tiúrina.
“A decisão das autoridades é um golpe duro para o setor turístico, que está passando por tempos difíceis. Hoje, o Egito é um dos destinos mais populares entre os turistas russos”, disse Tiúrina.
As férias do turista russo no exterior ficaram até 80% mais caras no exterior desde o início da crise do rublo, em 2014. Pacotes para destinos populares, como Egito, Tailândia e Grécia, já haviam sido afetados.
Segundo dados do sindicato, a maioria dos turistas russos que voariam para o país árabe nos próximos dias concordaram em trocar as passagens para a Turquia.
Mais de 11 mil turistas russos que estavam no Egito regressaram à Rússia no fim de semana, informou o vice-primeiro-ministro Arkádi Dvorkôvitch, a jornalistas no aeroporto Vnúkovo, nos arredores de Moscou, no domingo (8).
Seguindo as medidas de segurança adotadas pelo Reino Unido, a bagagem dos passageiros russos retornará separadamente.
Na sexta-feira passada (6), o presidente russo Vladímir Pútin decidiu suspender as conexões diretas entre os países por tempo indeterminado, após recomendação do Serviço Federal de Segurança da Rússia.
Pútin instruiu o governo a seguir os mecanismos para implementação dessas recomendações, bem como garantir o retorno dos cidadãos russos atualmente no Egito.
A aeronave Airbus-321, da companhia Kogalimavia (conhecida como MetroJet), caiu em 31 de outubro sobre a Península do Sinai, causando a morte das 224 pessoas a bordo. Atentado terrorista é considerado como uma das possíveis causas da tragédia.
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