Além de reformas econômicas, mudanças no critério de avaliação também ajudaram Rússia a subir posições
Shutterstock/Legion MediaA Rússia subiu 11 posições no ranking anual do Banco Mundial sobre ambiente de negócios, divulgado nesta terça-feira passada (27), ficando em 51º lugar. Já o Brasil, caiu cinco posições e ficou em 116º lugar no levantamento entre 189 países.
As reformas econômicas, conduzidas pelo governo russo ao longo do último ano contribuíram para o avanço do país no ranking. Entre os pontos positivos citados pelo Banco Mundial estão a facilidade de registro de propriedades (8º lugar) e cumprimento de contratos (5º).
O maior entrave da economia russa continua sendo o comércio internacional, incluindo o desalfandegamento das mercadorias para exportação.
“A Rússia tem que concentrar esforços no comércio internacional. Mas isso exige trabalho conjunto, e não apenas do serviço federal de alfândega”, diz Sylvie Bossoutrot, do Banco Central russo.
Em maio de 2012, o presidente russo Vladímir Pútin anunciou a meta de alcançar a 50ª posição no ranking até 2015, e a 20ª até 2018.
Mudança para melhor
No ranking deste ano, os autores adicionaram novos critérios de classificação que ajudaram a elevar as notas da Rússia, como, por exemplo, o novo índice de confiabilidade de fornecimento de eletricidade e de transparência dos preços.
“Medimos a frequência de interrupções no fornecimento de energia e avaliamos os sistemas de monitoramento”, diz uma das autoras do estudo, Valentina Saltan.
Além de obter pontuação máxima nesse critério, o país bateu o recorde em simplificação do acesso à eletricidade, subindo 114 posições no respectivo índice.
Segundo a representante do Banco Mundial em Moscou, a metodologia do ranking é alterada todos os anos para refletir com precisão todos os processos que ocorrem nos países.
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