Carne brasileira barrada tinha certificados adulterados

Após inspeção, o controle veterinário determinou que as datas de produção apontadas nos documentos veterinários que acompanhavam a carne não batiam com as datas marcadas no produto Foto: AFP/East News

Após inspeção, o controle veterinário determinou que as datas de produção apontadas nos documentos veterinários que acompanhavam a carne não batiam com as datas marcadas no produto Foto: AFP/East News

Serviço fitossanitário russo confirma ilegalidade de certificados em 114 toneladas de carne suína interceptadas em abril. Produto entrou no país através do Cazaquistão, e datas de produção em documentos e marcações diferiam.

Na última sexta-feira (29), o Rosselkhoznadzor (serviço fitossanitário da Rússia) realizou uma teleconferência para discutir com o Brasil uma tentativa ilegal de introduzir em território russo produtos de origem animal.

Em 21 de abril deste ano, o Rosselkhoznadzor e a Direção Veterinária do Governo da Região de Samara interceptaram o transporte de seis lotes de carne de porco da BRF S.A. No total, 114 toneladas do produto entraram na região russa por meio da empresa Oral Loguistik, do Cazaquistão.

Após inspeção, o controle veterinário determinou que as datas de produção apontadas nos documentos veterinários que acompanhavam a carne não batiam com as datas marcadas no produto.

A checagem da autenticidade dos documentos com a seção de consulta de certificados sanitários internacionais do Ministério da Agricultura reforçou as suspeitas do Rosselkhoznadzor de que a produção foi adulterada e contrabandeada ao país.

A parte brasileira declarou que está sendo realizada uma investigação interna do caso, cujos resultados apontam para a emissão ilegal de certificados nos lotes citados de produtos animais. Os resultados serão enviados em carta oficial ao Rosselkhoznadzor com a confirmação da adulteração dos documentos.

As partes também concordaram sobre a necessidade de se encontrar meios de confirmar a legitimidade dos certificados veterinários emitidos para a produção exportada à Rússia com maior efetividade.


Com material da assessoria de imprensa do Rosselkhoznadzor

 

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