Política de petróleo da Arábia Saudita e relações com a Rússia não devem sofrer grandes alterações Foto: Reuters
Após a morte do rei Abdullah, da Arábia Saudita, os preços do petróleo subiram 2%, atingindo US$ 47 por barril. Alguns especialistas ocidentais afirmam, que, com a subida ao poder do meio-irmão de Abdullah, Salman bin Abdul Aziz, de 79 anos, a política de petróleo do maior exportador de petróleo do mundo pode sofrer alterações no futuro.
No entanto, segundo o diretor-geral do Instituto da Política Energética da Rússia, Vladímir Milov, é pouco provável que a Arábia Saudita suavize sua política de petróleo. “O reino tem medo de perder sua parte de mercado após a redução de produção”, diz Milov. “Os especuladores estão usando a morte de rei para lucrar com o aumento de preços e recuperar as recentes perdas causadas pela diminuição dos preços.”
Segundo Milov, os preços começarão a subir, mas não agora. “No segundo semestre do ano, os preços vão subir até US$ 70-80 por barril. O mercado não será capaz de suportar preços tão baixos devido ao excesso da oferta”, explica.
De acordo com o presidente do Instituto dos Países do Oriente Médio da Rússia, Evguêni Satanôvski, o futuro das relações bilaterais entre a Rússia e a Arábia Saudita sob nova liderança é incerto. “Em relação à questão síria, a Rússia e a Arábia Saudita continuarão a ser inimigos. O rei Salman não conseguirá melhorar as relações políticas com a Rússia”, destaca Satanôvski.
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