Mais de 23% de todas as reclamações são sobre aumento dos preços de vegetais e frutas Foto: ITAR-TASS
A Câmara Pública, que criou uma linha direta para monitorar os preços dos alimentos, relatou, contudo, que não houve registro de nenhuma “denúncia maciça sobre os aumentos de preços de alimentos” no país.
A maioria das reclamações (43%) se referem ao aumento nos preços de aves, especialmente frango, que teve inflação de 25% em relação ao mês anterior em Ulan-Ude, capital da república siberiana de Buriátia. O aumento médio nos preços desses produtos é de 2,1% em quase todo o país, conforme análise do Serviço Federal de Estatísticas (Rosstat).
O maior número de queixas chegou de Moscou, de Primorie (Extremo Oriente russo) e de Krasnodar.
Mais de 23% de todas as reclamações são sobre aumento dos preços de vegetais e frutas, embora seja comum observar queda sazonal dos preços desses produtos no mês de agosto.
As reclamações sobre o preço da carne são o próximo item na lista, correspondendo a 22% de todas as queixas recebidas. Em sua maioria, as reclamações são provenientes dos moradores de Stavropol e Khabarovsk, no Extremo Oriente russo, e da cidade de Norilsk, no Extremo Norte do país.
Os peixes (15%) e laticínios (14%) foram os itens menos citados.
O primeiro-ministro Dmítri Medvedev anunciou no início de agosto que o governo iria proibir por um ano as importações de carne bovina, suína, aves, peixes, queijos, frutas, legumes e produtos lácteos provenientes da Austrália, Canadá, União Europeia, Estados Unidos e Noruega. A iniciativa foi definida em resposta às sanções impostas pelo Ocidente.
Publicado originalmente pela agência Itar-Tass
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