“O Correios da Rússia detém o monopólio no mercado de serviços postais”, diz a analista sênior da Raiffeisenbank, Natália Kolupaeva Foto: ITAR-TASS
De acordo com o texto do projeto de lei, o imobiliário estrangeiro dos Correios da Rússia, bem como os títulos nominativos, valores mobiliários e capital em instituições de crédito estrangeiras serão incluídos na lista de privatizações.
Após a emissão das ações, os Correios da Rússia ganharão um conselho de administração, que será formado pela presidência. Ao anunciar a medida, o vice-ministro das Comunicações, Mikhail Evraev, não se referiu a nenhum nome específico para os candidatos que vão preencher as vagas no Conselho de Administração.
“O Correios da Rússia detém o monopólio no mercado de serviços postais”, diz a analista sênior da Raiffeisenbank, Natália Kolupaeva, ao comentar a importância da iniciativa. A reorganização da estatal como uma sociedade de capital aberto visa atrair investidores estratégicos, para enfim realizar uma IPO já nos anos de 2016-17.
Além disso, durante os três primeiros anos após a emissão de ações, a empresa planeja gastar mais de 100 bilhões de rublos (US$ 2,8 bilhões) com modernização. Os recursos serão angariados por meio de seus fundos próprios e concessão de créditos.
“Mesmo em uma situação macroeconômica difícil, a estatal poderá crescer ainda mais se os novos investidores conseguirem manter o ativo de clientes e forem capazes de atualizar a sua infraestrutura tecnológica”, acrescenta Kolupaeva.
Pelo programa estratégico da empresa, a receita dos Correios da Rússia deverá atingir 291 trilhões de rublos (US$ 8,3 bilhões) em 2018, com lucro líquido estimado em 19,6 bilhões de rublos (US$ 550 milhões).
Publicado originalmente pelo RBC Daily
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