Pouco mais de 70% dos russos acreditam que agora não é momento de fazer compras Foto: RIA Nóvosti
O índice global de confiança do consumidor no terceiro trimestre de 2013 manteve-se no mesmo nível de 94 pontos do trimestre anterior, e dois pontos acima do registrado no mesmo período de 2012. O nível de confiança do consumidor acima e abaixo de 100 pontos revela o grau de otimismo e pessimismo dos consumidores em cada país.
Os maiores mercados desenvolvidos registraram um aumento do índice de confiança do consumidor. Nos EUA, o índice subiu 8 pontos para 98 ao longo dos últimos 12 meses, atingindo o seu nível mais alto desde o terceiro trimestre de 2007.
Os índices nos países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) apresentam resultados favoráveis, embora sofrendo uma leve desaceleração. Enquanto na Índia o nível de confiança do consumidor se mantém inalterado, nos 112 pontos, no Brasil, diminuiu um ponto, para 109 pontos.
O índice nos demais países do Bric, China e Rússia, permanece inalterado em relação ao resultado do segundo trimestre – 110 e 80 pontos, respectivamente.
“Os sinais de melhora dos indicadores de confiança do consumidor nos EUA e na Europa Ocidental não podem deixar de inspirar uma nota de otimismo”, diz Venkatech Bala, economista-chefe do The Cambridge Group, consultoria associada à Nielsen. “Por outro lado, o otimismo comedido dos consumidores em economias emergentes como a Índia, onde o índice mais alto de 131 pontos foi verificado em 2010, terá impacto sobre as tendências de desenvolvimento de toda a região.”
O estudo global “Confiança do Consumidor” foi conduzido entre 14 agosto e 6 de setembro, e envolveu 29 mil consumidores de 58 países.
Crise à vista?
O índice de confiança do consumidor na Rússia caiu sete pontos no terceiro trimestre de 2013 em comparação com o mesmo período do ano anterior.
“O cheiro de crise está no ar, e a preocupação com a situação econômica no país e aumento das tarifas de serviços urbanos não permitem que os indicadores da confiança do consumidor adotem uma tendência positiva”, diz Maciej Pshibish, diretor do departamento de estudos do consumidor da Nielsen no nordeste da Europa.
O número de consumidores que avaliam negativamente sua situação financeira aumentou em quatro pontos percentuais, para 60%, e a quantidade de céticos em relação às perspectivas de emprego subiu para 65%. Também aumentou, em sete pontos percentuais, para 71%, o número daqueles que acreditam que agora não é o momento adequado para fazer compras.
Publicado originalmente em advertology.ru
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