Foto: PhotoXPress
Em 2012, os países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) responderam por 20% do investimento estrangeiro direto (IED), o equivalente a US$ 263 bilhões, de acordo com um relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad).
O estudo revelou que o investimento nos Brics mais do que triplicou ao longo dos últimos 10 anos. Esses países recebiam apenas 6% do investimento estrangeiro direto em 2000, com a China assumindo 46% do total, seguida pelo Brasil (25%), Rússia (17%) e África do Sul (2%).
Enquanto isso, o investimento direto estrangeiro promovido pelos países do Brics também cresceu, de US$ 7 bilhões em 2000 para US$ 126 bilhões em 2012, ou 9% do valor total dos IEDs. A China foi responsável pela maior parte dos investimentos, com 54% do total. O estudo revelou que tanto a China como a Rússia estão investindo ativamente em fusões e aquisições na Europa e Ásia.
De acordo com a Unctad, o investimento direto estrangeiro destinado à Rússia permaneceu em US$ 44,71 bilhões em 2012. O Serviço Federal de Estatísticas da Rússia, por sua vez, estima que a entrada de IED na economia russa subiu US$ 18,7 bilhões em 2012.
Embora a Rússia ocupe o terceiro lugar entre os países nos Brics em valores absolutos de IED, o país está no topo quando se trata de IED per capita, com um valor que chega a US$ 3 mil, em comparação aos meros US$ 432 na China e US$ 162 na Índia.
O governo russo demonstra preocupação com o clima de investimento desfavorável no país. Para melhorá-lo, a Rússia criou o Fundo de Investimento Direto nacional em 2011, com uma contribuição estatal de US$ 10 bilhões.
Com a medida, são esperados outros US$ 60 milhões a US$ 90 bilhões em investimento estrangeiro. Além disso, existem projetos para transformar Moscou em um centro financeiro internacional.
Publicado
originalmente pelo Lenta.ru
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