Igor Sechin (à esq.), presidente da petrolífera russa Rosneft, aplaude o ministro venezuelano de Energia e Petróleo, Rafael Ramirez. Foto: AP
Segundo informações divulgadas nesta terça-feira (29), a Rosneft passará aliderar o consórcio russo que administra o Junin 6, um projeto desenvolvido emconjunto com a estatal do petróleo da Venezuela, PDVSA.
A notícia veio com o anúncio feito pela Rosneft no qual afirma que irá adquirira participação da petrolífera privada Surgutneftegas no Consorcio Nacional dePetróleo, responsável pela exploração do campo de petróleo Junin 6.
Em novembro de 2012, a Surgutneftegas divulgou que pretendia vender a suaparticipação no consórcio. Na época, houve especulações de que a TNK-BP também pode sair do projeto, mas os boatos não foram confirmados.
De qualquer modo, o contrato final só foi assinado durante uma reunião entreSechin e o diretor da Surgutneftegas, Vladímir Bogdanov, na sexta-feira passada(25) em Moscou.
Antes do acordo, o Consórcio Nacional de Petróleo era composto pelaspetrolíferas russas Gazprom Neft, Rosneft, TNK-BP, Surgutneftegas, e Lukoil, comparticipações iguais.
O Consórcio Nacional de Petróleo detém uma participação de 40% no projetoJunin 6, enquanto a estatal venezuelana PDSVA responde pelos outros 60%.
O campo de petróleo Junin 6, com 447,85 km2, está localizado no Cinturão deOrinoco, e tem reservas geológicas de 52,6 bilhões de barris de petróleo, com10,96 bilhões de barris de reservas recuperáveis.
Os custos totais de desenvolvimento do Junin 6 são estimados em cerca de US$25 bilhões. No pico de produção, o campo deverá produzir até 450 mil barrispor dia (cerca de 22,5 milhões de toneladas de petróleo por ano), de acordo cominformações do site da Gazprom Neft.
Publicado originalmente pela agência RIA Nóvosti
Todos os direitos reservados por Rossiyskaya Gazeta.
Assine
a nossa newsletter!
Receba em seu e-mail as principais notícias da Rússia na newsletter: