Cerca de 25 mil fuzis serão anualmente produzidos em nova fábrica
DivulgaçãoA Venezuela ganhará em 2019 uma fábrica de rifles de assalto Kalashnikov, informou o vice-premiê russo, Dmítri Rogôzin, nesta quarta-feira (7).
“Esperamos que a fábrica de produção de munições e rifles de assalto AK-103 opere em plena capacidade em 2019”, disse o vice-primeiro-ministro russo após reunião de uma comissão russo-venezuelana de alto nível.
“As questões que existiam há dois ou três anos foram resolvidas”, acrescentou. Segundo ele, a Rússia já entregou à Venezuela quase todo o equipamento necessário para lançar a produção.
O acordo para construção da fábrica de montagem de fuzis Kalashnikov na Venezuela foi assinado em julho passado. Pelo documento, a Rússia irá prover treinamento sobre o ciclo completo de produção de ciclo de AK-103 a técnicos venezuelanos.
A expectativa é que as instalações da Kalashnikov na Venezuela produzam em torno de 25 mil fuzis de assalto ao ano.
Cooperação estratégia
O presidente da Rússia, Vladímir Pútin, e seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro, conversaram por telefone na terça-feira (6) para discutir a cooperação estratégica entre os países, informou a assessoria de imprensa do Kremlin.
Os presidentes “discutiram questões atuais para o desenvolvimento da cooperação estratégica russo-venezuelana, incluindo a implementação de projetos conjuntos nas esferas comercial e econômica”, lê-se na nota.
Ambos também trocaram opiniões sobre a situação no mercado global de petróleo após o acordo no âmbito da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) para cortar a produção da commodity.
Segundo o Kremlin, o telefonema foi iniciado pela Venezuela.
Com a agência de notícias Tass
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