Borís Anrep foi um dos representantes da Era de Prata da arte russa, no final do século 19 e início do século 20. Ele escrevia poesia e criou pinturas e mosaicos. Na verdade, Anna Akhmátova, com quem teve um caso, dedicou-lhe vários de seus poemas.
Após a Revolução de Fevereiro de 1917, o artista decidiu permanecer na Inglaterra, onde estava em missão, e ali viveu o resto da vida até a sua morte em 1969. Nesse tempo todo, realizou várias exposições em Londres, mas quem visita a capital britânica pode ainda hoje ver algumas de suas obras gratuitamente — basta visitar a Galeria Nacional.
Mosaicos coloridos criados por Anrep cobrem todo o piso do hall de entrada, combinando temas mitológicos com personagens da vida real.
Winston Churchill, por exemplo, aparece na cena “Defiance” (Desafio), lutando contra um monstro.
Clío, que é considerada a musa grega da História, foi ali representada como a escritora britânica Virginia Woolf.
Entre outros personagens, pode-se reconhecer a poetisa Anna Akhmátova — carregando a imagem da Compaixão e cercada pelos horrores da guerra.
Além da Galeria Nacional, os mosaicos de Anrep também podem ser vistos em outros pontos da capital britânica, como a Abadia de Westminster.
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