Esta é a série de TV russa mais conhecida no exterior. Foi lançada na plataforma como Netflix Original em 2020 e, no final do ano, tornou-se o oitavo seriado em língua não inglesa mais assistido do serviço de streaming. O programa (cujo título russo, em tradução literal, é “Epidemia”) foi impulsionado por seus paralelos — não intencionais — com a pandemia de coronavírus que assolava a época, mas a chave de seu sucesso está na produção. É um suspense bem escrito, com filmagens e atuações sofisticadas. Não é à toa que Stephen King elogiou ‘Cidade dos Mortos’ em sua conta no Twitter: “Muito bom… espaguete ocidental, só que com neve!”
De acordo com a trama, um surto de um vírus mortal desconhecido desencadeia uma crise sociopolítica, e os personagens principais se reúnem em busca de um local seguro. Ao mesmo tempo, o grupo se vê envolto em tensões internas. A série é baseada no best-seller ‘Vongozero’, de Iana Vagner, que ganhou versão em inglês no verão de 2023 — e foi citado entre os principais lançamentos da semana pelo ‘New York Times’.
Esta foi a primeira série russa lançada como Netflix Original. É também o programa russo mais longo da plataforma – 16 episódios de uma hora.
Conceitualmente, ‘Better than Us’ lembra um pouco ‘Eu, Robô’ (2004), baseado em contos do livro homônimo de Isaac Asimov, e no sucesso sueco ‘Real Humans’ (2012). A ação se passa em um futuro não tão distante, em que os androides se tornaram parte da vida cotidiana e substituíram as pessoas em empregos braçais. Arisa, que vai parar na família de um patologista, é o protótipo de uma nova geração de robôs. Ela é capaz de ter sentimentos – pode amar e odiar, defender-se e, contrariando as leis da robótica de Asimov, pode até mesmo matar um ser humano.
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Com visuais impressionantes, este filme natalino e romântico parte de uma ideia simples. Atravessada por canais, São Petersburgo do final do século 19 se torna um labirinto de pistas de patinação com o início do inverno. Na cidade, quem tem patins é rei. Uma gangue de batedores de carteira em patins age com particular eficiência durante a estação. As circunstâncias levam o jovem de coração puro Matvey, filho de um acendedor de lampiões, a se juntar ao grupo, que é liderado pelo marxista Alex. Como é habitual em contos de fadas, ele se apaixona por uma garota aristocrática, Alice…
O roteiro, baseado em temas extraídos de um livro da escritora norte-americana Mary Mapes Dodge, foi escrito pelo coroteirista de “Cidade dos Mortos”, Roman Kantor, que está agora trabalhando na adaptação cinematográfica de “O Mestre e Margarita”, de Mikhail Bulgákov, junto com Michael Lockshin, diretor de “Cidade do Gelo”.
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A Rússia não possui a tradição de quadrinhos como os EUA, por exemplo, mas, nos últimos anos, a indústria tem crescido rapidamente e já começa a deixar a sua marca no cinema. ‘Major Grom’ é a primeira adaptação de grande orçamento de quadrinhos da Rússia, e seus criadores esperam que estabeleça as bases para um universo cinematográfico como o da Marvel.
O enredo deste filme de ação e fantasia se desenrola em uma realidade alternativa, na qual um detetive durão e incorruptível, Major Grom, combate o supervilão que se autodenomina o Doutor Peste. O tema é mais do que familiar, mas a produção tem como diferenciais o cenário de São Petersburgo e o fato de as cenas de ação serem diluídas com humor.
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Um suspense emocionante sobre como o mundo virtual pode impactar o mundo real. Uma professora se joga de uma janela bem no meio da aula. Um investigador vai juntando as peças e descobre que as crianças da turma onde ela ensinava estavam jogando um game de computador violento.
A série, cujo tema ecoa parcialmente o sucesso de bilheteria de Steven Spielberg, ‘Ready Player One - Jogador 1’ e a série da Netflix ‘Kiss Me First’, foi rodada pelo diretor Egor Baranov, famoso pela franquia de terror ‘Gógol’, uma biografia de fantasia do escritor homônimo. Um dos papéis principais é interpretado por Aleksandr Petrov, astro do cinema russo que estrela o recente lançamento do polonês Roman Polanski, ‘The Palace’.
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