No início do século 19, a França napoleônica iniciou uma guerra contra a Rússia. Eventos trágicos de grande escala são mostrados pelo prisma da vida de famílias nobres. Esta é uma das melhores adaptações para as telonas do romance épico de Lev Tolstói; além das grandes cenas de batalha, o filme se atém aos detalhes na representação das festas e da vida pacífica.
O filme, em três partes e quase sete horas de duração, impressionou tanto quanto sua base literária. O épico, que ganhou um Oscar e um Globo de Ouro como o melhor filme em língua estrangeira, conta com grande elenco. O próprio diretor Serguêi Bondartchuk encarna o papel de Pierre Bezukhov.
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O protagonista é um homem chamado Iúri Detotchkin, uma espécie de “Robin Hood” soviético com um senso de justiça aguçado. Ele rouba, por exemplo, carros de ricos que recebem suborno e os vende, doando o dinheiro para orfanatos. Enquanto isso, um policial, que entende e simpatiza com o criminoso, assume a investigação.
O roteiro desta tragicomédia de Eldar Riazanov levantou dúvidas entre os oficiais, que temiam que os espectadores seguissem o exemplo do herói e começassem a roubar carros em massa. Por isso, Riazanov e o dramaturgo Emil Braginski revisaram o roteiro e o publicaram na revista literária “Molodaya Guardia” (“Jovem Guarda”, em russo). As críticas positivas tiveram o impacto desejado e o filme recebeu luz verde para ser produzido.
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Os personagens principais são quatro adolescentes, que vivem na Rússia tomada pelo caos da Guerra Civil. Com a ilegalidade reinando, as crianças fazem justiça por si mesmas como a entendem. Pegam e punem criminosos, defendem os fracos.
Em 1967, quando o filme foi lançado, eram comemorados os 50 anos da Revolução. Por demanda popular, o diretor Edmond Keosaian fez duas sequências: “As Novas Aventuras dos Vingadores Invisíveis” (1968) e “Coroa do Império Russo ou Novamente Os Vingadores Elusivos” (1971).
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Contrabandistas planejam fixar joias no gesso do braço de um comparsa, mas se enganam e acabam colocando-as na pessoa errada — um turista soviético honesto chamado Semion Gorbunkov (cujo papel foi escrito especialmente para Iúri Nikulin). Como resultado, a polícia soviética pede a ajuda do homem para capturar os bandidos que agora o perseguem.
Esta é uma das comédias mais famosas e bem-sucedidas de Leonid Gaidai. Em toda a história do cinema soviético, figura entre as três melhores bilheterias. No ano de seu lançamento, 76,7 milhões de pessoas foram vê-la nas telonas. Muitas das falas do filme viraram dizeres populares, e a música ‘Ilha de Azar’ da trilha sonora — entoada pelo contrabandista (Andrei Mironov) — acabou se tornando um grande sucesso.
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O Exército branco monarquista é cercado na Crimeia durante a Guerra Civil, e o Exército Vermelho se prepara para o ataque. Dois soldados vermelhos escapam do cativeiro, mas, logo em seguida, são capturados por seu próprio grupo, que não acredita neles. Mas eles são milagrosamente salvos da execução. O Exército Vermelho então avança sobre a Crimeia e os brancos são forçados a fugir por mar nos últimos barcos a vapor.
O filme de Evguêni Karelov tenta mostrar a verdadeira amizade, lealdade e coragem. Embora a representação do tenente da Guarda Branca Brusentsov (interpretado por Vladímir Visotski) tenha sido negativa, o público simpatizou com o personagem, especialmente na impactante cena final. A maioria de suas cenas foi cortada da versão final — tão poderosa foi sua atuação e muito mais forte do que a dos soldados do Exército Vermelho que deveriam estar no centro das atenções.
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