Nos rincões do mundo, na Antártica, os exploradores polares russos inauguraram um novo complexo de inverno na estação ‘Vostok’, de acordo com o Instituto de Pesquisa do Ártico e da Antártica.
As condições de vida no local são extremas. Cinco meses de noite polar, baixo teor de oxigênio, distância do mar (cerca de 1.500 km) e temperaturas abaixo de zero quase o ano todo. A estação original foi fundada em 1957 e, em 1983, registrou-se ali a temperatura mais baixa do nosso planeta: 89,2°C negativos.
O novo complexo utilizará os mais modernos equipamentos de fabricação russa. É composto por cinco módulos: dois residenciais, dois de engenharia, onde ficam os equipamentos necessários, e o quinto com garagem e oficina. No inverno, a estação acomoda 15 pessoas e, nas demais estações, até 35.
A ‘Vostok’ é uma das cinco bases russas permanentes na Antártida (existem também várias outras bases científicas sazonais). Não é apenas a mais moderna, mas também a mais meridional; é também a mais alta, localizada a 3.500 metros acima do nível do mar.
Diretamente abaixo da estação fica o lago subglacial Vostok, que permaneceu intocado durante ao menos 14 milhões de anos e cujas primeiras amostras de água foram coletadas em 2013. Na época, relatou-se que havia sido achado um “DNA bacteriano que não bate com o de nenhuma espécie conhecida nas bases de dados mundiais”. É este lago que os exploradores polares continuam a estudar.
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