Rússia e Nicarágua desenvolvem vacina contra a dengue

Cientistas da joint venture russo-nicaraguense Mechnikov, que leva o nome do famoso microbiologista russo, desenvolveram uma vacina contra a dengue

Cientistas da joint venture russo-nicaraguense Mechnikov, que leva o nome do famoso microbiologista russo, desenvolveram uma vacina contra a dengue

Domínio público
Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), cerca de 500 milhões de pessoas nas Américas correm o risco de contrair dengue.

O imunizante desenvolvido pelos cientistas do Instituto Latino-Americano de Biotecnologia Mechnikov entrará em breve em testes clínicos, anunciou Veronika Skvortsova, diretora da FMBA (Agência Médico-Biológica Federal) da Rússia, durante o Fórum Econômico da Eurásia.

De acordo com o GxP News, o Instituto Mechnikov desenvolve medicamentos para as necessidades de uma região específica. Neste caso, o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, solicitou a criação de uma vacina contra a dengue.

“É realmente uma tarefa de alta tecnologia fazer uma vacina contra a dengue que não cause reações adversas”, disse Skvortsova.

As vacinas desenvolvidas na França (Sanofi) e no Japão (Takeda) são usadas atualmente para prevenir a doença. A farmacêutica norte-americana Johnson & Johnson também está em processo de testes clínicos.

Mais cedo, Skvortsova anunciou outros dois desenvolvimentos da FMBA que estão sendo preparados para ensaios clínicos: uma vacina 16-valente contra infecção pneumocócica e outra pentavalente contra infecção meningocócica. 

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), cerca de 500 milhões de pessoas nas Américas correm o risco de contrair dengue.

A infecção pode ser assintomática ou causar sintomas que variam de febre leve a incapacitante, com forte dor de cabeça, fotossensibilidade, dores musculares e articulares e erupções cutâneas.

O Instituto Mechnikov, em Manágua, na Nicarágua, atua, desde 2016, como uma plataforma de alta tecnologia para o desenvolvimento e fabricação de produtos biotecnológicos. O centro tem capacidade para produzir quantidade suficiente de vacinas não apenas para a Nicarágua, mas também para outros países latino-americanos.

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