Centro Gamaleya desenvolve vacina contra a Febre do Nilo Ocidental

Ciência e Tecnologia
VÍKTOR GOLÓDNIKOV
Instituto de pesquisa foi quem fabricou o primeiro imunizante russo contra o coronavírus, Sputnik V. Doença que teve origem na região da África subsaariana causa encefalite em cavalos e humanos, além de afetar as aves, que atuam como o seu hospedeiro natural.

O Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, em Moscou, está desenvolvendo uma vacina contra a Febre do Nilo Ocidental (FNO). Trata-se de uma infecção viral causada por um arbovírus (mosquito), assim como a Dengue, Zika, Chikungunya e a Febre do Mayaro.

No entanto, a Febre do Nilo Ocidental teria o maior potencial pandêmico entre todas as doenças endêmicas do continente africano, segundo o vice-diretor do instituto, Denis Logunov.

Agora estamos fazendo uma vacina contra a Febre do Nilo Ocidental, que também pode ser uma infecção importada, anunciou Logunov, citado pela agência de notícias russa TASS.

Como esta infecção ainda não é peculiar à Rússia, mas pode se tornar, naturalmente estamos desenvolvendo uma vacina para a nossa população. No entanto, esta infecção é peculiar à África, então, podemos e planejamos transferir nossos desenvolvimentos para os países africanos, acrescentou.

Ainda segundo Logunov, existem diversas variações antigênicas para a futura vacina que precisam ser testadas.

“Este ano serão criadas umas três, quatro ou cinco sequências e nos próximos três anos chegaremos aos ensaios clínicos. Se houver uma resposta positiva do governo ou de países estrangeiros, isso poderá ser colocado em prática.”

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