Bolívia inaugura centro de medicina nuclear em parceria com Rússia

Assessoria de imprensa da Rosatom
Construído pela estatal russa Rosatom, complexo fornecerá radiofármaco voltado para o tratamento de câncer. 

O início do fornecimento local do radiofármaco fluorodesoxiglicose, que auxiliará no tratamento de pacientes com doenças oncológicas, foi celebrado esta semana no Centro de Medicina Nuclear e Radioterapia, na Bolívia. 

A produção de fluorodesoxiglicose – amplamente utilizada no diagnóstico médico por imagem, especificamente na tomografia por emissão de pósitrons – foi feita no Complexo de Produção de Radiofármacos, construído pela estatal russa Rosatom. 

Além do embaixador da Rússia em Laz Paz, Mikhail Ledenev, o evento solene contou com a presença do presidente da Bolívia, Luis Arce.

“Este feito é um grande passo que estamos dando como país. Em primeiro lugar, porque temos este centro equipado com todas as infraestruturas modernas. O mais importante é que até agora estávamos importando medicamentos usados ​​para detecção de câncer. A partir de hoje, graças a essa tecnologia, a Bolívia produz seu próprio medicamento”, destacou Arce.

O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear de El Alto é um projeto inovador de iniciativa da Agência Boliviana de Energia Nuclear (ABEN) em cooperação com a JSC GSPI (parte da Rusatom Overseas). 

O CNTRD, localizado a uma altitude de 4.100 metros acima do nível do mar, proporcionará ao sistema de saúde boliviano a possibilidade de ter produção própria de uma linha completa de radiofármacos destinados à pesquisa clínica em mais de 5.000 pacientes por ano. 

A ideia é que os cidadãos da Bolívia possam realizar exames médicos de alta qualidade e em tempo hábil com a ajuda de medicamentos de medicina nuclear avançada, sem a necessidade de viajar ao exterior. No futuro, o complexo permitirá substituir totalmente o fornecimento de radiofármacos importados para a rede local de centros de medicina nuclear.

“Mais tarde, aos poucos, vamos produzindo radiofármacos mais especializados, que permitem não só detectar o câncer, mas também combatê-lo. Isso também permite à Bolívia cruzar fronteiras e fornecer essas drogas para outros países. Com esse avanço, a partir de hoje, a Bolívia entra em outra dimensão na luta contra o câncer”, arrematou o presidente.

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