1. A cabine da tripulação tem pressurização acima do normal para que a aeronave possa ser usada no caso de uma guerra nuclear, radiológica, biológica ou química. Juntamente com o Mi-24/35, este é um dos pouquíssimos helicópteros com cabine deste produzida em série mundo afora.
2. O governo soviético mandou criar uma variação especial deste helicóptero que recebeu o nome de Mi-26S. Estas aeronaves foram utilizadas nos trabalhos de limpeza e evacuação da cidade de Tchernóbil após o famoso desastre nuclear lá ocorrido. Hoje, um grande número desses helicópteros especializados foram abandonados em um cemitério de aeronaves a sudoeste da usina nuclear.
3. Em 2002, durante a Segunda Guerra da Tchetchênia, um Mi-26 das Forças Armadas da Rússia que estava prestes a aterrissar próximo a Grózni foi abatido por um míssil Iglá lançado por guerrilheiros tchetchenos. A aeronave transportava oficiais e soldados russos. Apenas 23 das 150 pessoas a bordo conseguiram sobreviver a este acidente, considerado o maior da história da aviação russa.
4. Em 2009, um Mi-26 participou da operação de resgate de um helicóptero dos Estados Unidos, um Boeing CH-47 Chinook que derrubado por talibãs no Afeganistão. As forças dos EUA na região não tinham aeronaves que pudessem erguer o helicóptero.
5. Entre os países latino-americanos, o Peru e a Venezuela têm três Mi-26 cada, e o México adquiriu duas destas aeronaves russas. Um dos Mi-26 mexicanos foi perdido em um acidente e o outro está fora de serviço.
6. O Mi-26 também foi adaptado para uso na Marinha russa e para combater submarinos. A versão do helicóptero Mi-26NEF-M recebeu equipamentos de alta tecnologia e radares submarinos.
7. Após operação militar na Síria, o Ministério da Defesa da Rússia ordenou que se modernizassem estas aeronaves, melhorando todas suas características técnicas.
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