Na última quinta-feira (15), o Ministério da Defesa russo recebeu o primeiro lote de tanques T-80 modernizados, preparados para serem empregados nas regiões mais frias do país.
O contrato para modernização dos tanques foi assinado entre a pasta e o consórcio Uralvagonzavod (UVZ) em meados de 2017.
O que foi modernizado
Os especialistas da UVZ conseguiram resolver a principal deficiência do tanque T-80: o enorme consumo de combustível. Nos terrenos mais difíceis, o tanque com motor de turbina a gás podia consumir de 2 a 4 vezes mais combustível do que o T-72 com o motor a diesel.
Nos T-80 modernizados, o consumo de combustível foi reduzido, chegando ao nível do T-72 graças à alteração do funcionamento do motor em modo inativo. O motor de turbina a gás que foi instalado nos modelos T-80 no final dos anos 1970 estava funcionando a pleno desempenho em velocidade máxima e parado.
Além disso, o T-80 foi equipado com novos sistemas de imagem térmica e laser que aumentam sua eficácia de combate à noite, nova blindagem dinâmica, e recebeu compartimento da tripulação adaptado para temperaturas abaixo de 40° Celsius negativos.
O armamento do tanque, que inclui um canhão de 125 mm e metralhadoras de grande calibre na torre, não foi modificado.
O tanque T-80 foi desenvolvido no final dos anos 1970, como resposta à criação do tanque estadunidense M1 Abrams e do alemão Leopard 2. O soviético foi o primeiro tanque do mundo com motor de turbina a gás e com sistemas de telemetria a laser e capacidade de visão noturna.
O T-80, foi começou a ser empregado na URSS em 1984. O veículo seguia o padrão do Exército Vermelho, sendo pilotado por três tripulantes: condutor, comandante e atirador na torre.
Os tanques continuam a formar a base do exército russo. Hoje, o país tem cerca de 18.200 desses veículos, de diferentes tipos.
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