O Sputnik foi lançado para coincidir com o Ano Internacional da Geofísica. O Conselho Internacional de Uniões Científicas acreditava que o período solar naquele ano seria ideal para o lançamento de satélites feitos pelo homem para estudar a Terra e o sistema solar.
O satélite soviético era visível com binóculos antes da alvorada e após o ocaso. Seu ponto mais distante da Terra foi a cerca de 940 km, enquanto seu perigeu foi de 230 km.
O Sputnik transmitia sinais de rádio à Terra fortes o suficiente para serem captados por operadores de rádio amadores. Ele passou sobre a América do Norte diversas vezes por dia, e os cidadãos norte-americanos com acesso a tais equipamentos puderam ouvir a nave espacial soviética zunindo sobre suas cabeças.
O Sputnik tinha um tamanho 10 vezes maior que o primeiro satélite planejado pelos EUA, o Explorer, que foi lançado em 31 de janeiro de 1958. O Sputnik iniciou a “corrida espacial” e estimulou os esforços da indústria espacial norte-americana para se equiparar à soviética.
As baterias excederam as expectativas. O Sputnik era impulsionado por três baterias de prata-zinco projetadas para durar duas semanas, mas o satélite continuou enviando sinais de rádio por 22 dias. No final, Sputnik queimou na atmosfera em 4 de janeiro de 1958.
A crise do Sputnik foi um período de medo generalizado e ansiedade as nações ocidentais. Havia o temor de que os soviéticos criassem mísseis balísticos capazes de levar armas nucleares do Leste europeu aos EUA.
O Sputnik facilitou também a criação da NASA. O termo foi criado pelo então presidente Dwight Eisenhower.
Uma bacia coberta de gelo em Plutão, a “Sputnik Planitia”, foi nomeada em homenagem ao primeiro satélite. Ela mede cerca de 1.050 quilômetros por 800 metros. A “Sputnik Planitia” se localizada sobretudo no hemisfério norte, mas se estende através do equador do planeta.