Novo robô aquático irá monitorar radiação no Ártico

Novas versões terão comunicação mais rápida e câmera com melhor resolução

Novas versões terão comunicação mais rápida e câmera com melhor resolução

Divulgação
Dispositivo de pequeno porte opera a até 300 metros de profundidade. Testes realizados recentemente mostraram boas perspectivas de uso, incluindo operações de resgate.

Um novo robô aquático, que poderá operar a 300 metros de profundidade e será usado, entre outras tarefas, para monitorar a radiação no mar de Kara, apresentou bom desempenho durante testes no lago Ladoga.

“No mar de Kara permanecem ainda muitos recipientes com resíduos radioativos, que são uma grande ameaça em termos ecológicos”, disse o chefe do laboratório do Instituto Chirchov de Oceanografia, da Academia Russa de Cientistas, Boris Rozman, à Gazeta Russa.

Durante os testes, o dispositivo mergulhou a uma profundidade de 120 metros, “mas é feito para operar a até 300 metros de profundidade”.

Os cientistas assistiram ao processo por duas câmeras, que transmitiram a imagem para a superfície através de um cabo de 9 mm de espessura.

O pequeno robô é projetado para buscar e acompanhar objetos na água, ajudar em trabalhos científicos e ecológicos, e realizar operações de busca e resgate, entre outras funções.

Dispõe também de um manipulador, que permite erguer objetos no mar.

Em conjunto com especialistas da filial do mar Cáspio do Instituto, o Chirchov também projetou uma broca para extrair amostras de solo do fundo do mar. “Planejamos continuar com os trabalhos para melhorar o robô; a ideia é que as novas versões tenham uma comunicação mais rápida, uma câmera de melhor resolução, sensores adicionais e equipamentos de navegação. Em um ano, planejamos produzir algumas dúzias de robôs de diferentes calibres”, prevê Rozman.

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