Apenas quatro laboratórios produzem vacina para febre amarela no mundo. Foto: PhotoXPress
A capital nicaraguense, Manágua, recebeu na última terça-feira (14) 60 mil doses de vacinas contra febre amarela. A entrega foi feita em observância às regras de controle de temperatura e realizada devido a esforços conjuntos do Instituto de Vacinas e Soros de São Petersburgo e do Centro Federal Científico de Pesquisas e Produção de Preparados Imunobiológicos Tchumakov da Academia de Ciências da Rússia. A Agência Federal de Organizações Científicas da Rússia organizou a entrega do primeiro lote.
A entrega foi realizada em um período curto e na quantidade necessária, levando-se em consideraçaõ as exigências do Ministério da Saúde da Nicarágua.
O envio do lote foi um evento único que, de acordo com as partes envolvidas, pode marcar o início da parceria entre Moscou e Manágua na distribuição de vacinas na região da América Latina. Isso também viabilizará as ativides no país da empresa imunobiológica Mechnikov S.A.
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, apenas quatro empresas produzem hoje vacinas contra a febre amarela: o Centro Científico Federal de Pesquisas e Produção de Preparados Imunobiológicos Tchumakov (Rússia), a fundação Bio-Manguinhos Oswaldo Cruz (Brasil), o Instituto Pasteur de Dakar (Senegal) e o Sanofi Pasteur (França). Sua capacidade, porém, não supre a demanda mundial.
A distribuição dos estoques existentes da vacina é definida por diversas organizações internacionais sob a OMS.
A febre amarela é uma doença viral que ocorre em regiões da África e da América e é transmitida por meio da picada do mosquito Aedes.
Segundo a OMS, quase 50% dos pacientes infectados morrem em 10 a 14 dias. Apesar disso, não existe uma medicação para curar a febre amarela, e po isso a vacinação é tão importante.
Com o portal Riaami.Ru
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