Com a instalação dos Kalibr, o cruzador poderá fazer frente não apenas a outras embarcações, mas também a alvos terrestres.
Ria Novosti/Yuri KaverO norte da Rússia é palco de uma operação militar de extrema importância para o país na atualidade: o renascimento do maior cruzador do mundo, o Admiral Nakhimov.
De acordo com o engenheiro do projeto, Vladímir Spiridopulo, após a reforma, o Admiral Nakhimov será o navio mais poderoso da Marinha russa, já que estará muito bem equipado com mísseis hipersônicos Tsirkon.
A empresa Sevmash, que desmantela o equipamento antigo, declarou à Gazeta Russa que seu trabalho no cruzador já foi efetuado. Agora, a embarcação recebe preparativos para a instalação do novo equipamento.
Até o final do ano, deverá estar concluída a limpeza abrasiva do corpo da embarcação.
A primeira área de trabalho da embarcação já está teve o casco reparado e, agora, no lugar dos lançadores de mísseis de cruzeiro Granit existem encaixes para a instalação do novo sistema lançador de mísseis Kalibr.
Renascimento
Após a conclusão dos trabalhos, o cruzador estará apto para transportar 80 mísseis de cruzeiro e 96 mísseis antiaéreos do sistema antiaeronave S-400, de acordo com comunicado oficial.
A defesa antiaérea contará ainda com sistema de artilharia e mísseis antiaéreos Pântsir. O navio levará um novo conjunto de torpedos Paket-NK e terá os computadores completamente substituídos.
Com mísseis supersônicos Granit, o Nakhimov podia atingir alvos apenas na superfície do mar. Agora, com a instalação dos Kalibr, o cruzador poderá fazer frente não apenas a outras embarcações, mas também a alvos terrestres.
Também está planejada a instalação de mísseis hipersônicos Tsirkon no Admiral Nakhimov.
Tsirkon
O míssil hipersônico Tsirkon é atualmente um dos projetos mais secretos da indústria da Defesa Nacional.
“O Tsirkon é um sistema de mísseis múltiplo com um míssil hipersônico. Todas as características técnico-táticas dos mísseis são mantidas em segredo, mas se presume que o Tsirkon consiga atingir velocidades de pelo menos 4,5 Mach", explica o editor-chefe do portal especializado Military Russia, Dmítri Kornev.
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