Dispositivos têm componentes eletrônicos sensíveis a energia solar, segundo cientista
NasaCientistas do Instituto de Física Solar e Terrestre, em Irkutsk, querem estudar a atividade solar para prever o seu efeito sobre os sistemas de comunicações. Um complexo de heliofísica está sendo implementado dentro da filial siberiana da Academia Russa de Ciências.
“Os processos que acompanham as emissões de energia do Sol são perigosos para satélites, foguetes e outros aparelhos lançados da Terra”, disse à Gazeta Russa o diretor do instituto, Gueli Jerebtsov.
“Todos eles [dispositivos] possuem componentes eletrônicos sensíveis. Precisamos entender porque ocorrem certas falhas”, acrescentou o acadêmico. O complexo tecnológico vai monitorar processos que ocorrem do espaço adjacente à Terra até o próprio Sol.
Graças à potência dos telescópios utilizados, será possível coletar dados precisos sobre mudanças que ocorrem na ionosfera e na magnetosfera sob a ação do vento solar. “Não existem telescópios do gênero em nenhum outro lugar no mundo”, diz Jerebtsov.
A previsão é que o telescópio óptico do complexo, com três metros de diâmetro, meça os parâmetros da atmosfera solar com precisão dez vezes maior que seus similares. A estrutura será composta ainda por um radiotelescópio capaz de monitorar a atividade solar em qualquer condição climática ou hora do dia.
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