Após viagem ao espaço, Belka e Strielka ficaram famosas e foram exibidas várias vezes em creches e escolas
Getty ImagesO seu cachorro...
...está tão acostumado com barulho que já não reage mais a ele.
Fonte: Dog Gif Page
Na base do Instituto de Problemas Biomédicos de Moscou, onde era realizada a preparação dos animais, os cães eram treinados a suportar um longo período de confinamento e ruídos.
...come qualquer coisa.
Fonte: Dog Gif Page
A comida consumida pelos “cães espaciais” consistia em uma substância gelatinosa, calculada para suprir integralmente as necessidades de água e comida dos animais.
...perdeu peso abruptamente.
Fonte: Dog Gif Page
A seleção inicial de animais para o voo ao espaço recorria a vários critérios: o cão deveria pesar até seis quilos e não podia ter mais do que 35 centímetros de altura; além disso, só estavam aptos cachorros de dois a seis anos de idade.
...está cada vez mais ligado na própria aparência.
Fonte: Tumblr.com
Os cães tinham que ser vistosos para aparecer na imprensa, sobretudo na televisão. Aliás, sua cor devia ser clara para ficar melhor no monitor.
...começou a responder quando chamado por um nome russo.
Fonte: Giphy.com
Pouca gente sabe disso, mas Belka e Strielka chamavam-se, na verdade, Albina e Marquesa. O comandante-geral da Força Estratégica de Mísseis, Mitrofan Nedelin, exigiu a troca por nomes russos.
…late para os satélites norte-americanos.
Fonte: Dog Gif Page
Quando o primeiro satélite de comunicação da Nasa, Echo 1, sobrevoava Baikonur, Belka e Strielka, que estavam a bordo da nave Sputnik-5, começaram a latir incessantemente. A impressão que dava pelas telas é que os cães estavam latindo para o satélite americano.
....treina 24 horas em uma máquina vibratória ou centrífuga.
Fonte: Dog Gif Page
Se você concordou com a maioria das afirmações, tem mesmo algo de errado. Provavelmente seu cão já sonha com as estrelas e está pronto para uma volta pelo espaço.
***
Mas isso não é tão ruim quanto parece: Belka e Strielka, por exemplo, tornaram-se heroínas. Quando retornaram à Terra, foram levadas diversas vezes a jardins de infância e escolas.
Depois de alguns meses, Strielka teve filhotes. Um dos filhotinhos – uma fêmea de nome Púchinka – foi dado de presente pelo líder soviético Nikita Khruschov a Jacqueline Kennedy, esposa do então presidente norte-americano John Kennedy.
Os “cães espaciais”, que foram empalhados, encontram-se atualmente no Museu Memorial da Cosmonáutica, em Moscou, e a figura deles continua a inspirar artistas, escritores e cineastas.
Prova disso é a animação em 3D “Belka e Strielka. Os cães estelares”, lançada em 2010, quando o voo completou 50 anos.
Confira outros destaques da Gazeta Russa na nossa página no Facebook
Todos os direitos reservados por Rossiyskaya Gazeta.
Assine
a nossa newsletter!
Receba em seu e-mail as principais notícias da Rússia na newsletter: