O peso e o tamanho do satélite não serão alterados: 1,5 quilos e 10 centímetros por 10 centímetros Foto: Shutterstock
A Rússia, a Bielorrússia e o Peru trabalham na criação de um novo nanossatélite que ajudará a resolver o problema de previsão de terremotos. O dispositivo será criado com a base do satélite russo-peruano Chasqui-1, que já está no espaço.
O Chasqui-1,
um nanossatélite de tipo CubeSat, foi colocado em órbita em março de 2014 pelo
cargueiro espacial russo Progress.
O cosmonauta russo Oleg Artemiev foi responsável pelo lançamento do dispositivo
russo-peruano durante sua ida ao espaço em 18 de agosto.
O representante da Universidade Estatal do Sudoeste da Rússia (Uesor) Valerian Píkkiev declarou que os cientistas da instituição que participaram do desenvolvimento de Chasqui-1 planejam criar junto com os colgas da Bielorrússia e do Peru um novo nanossatélite que será usado para prever terremotos.
De acordo com o diretor do Centro de Pesquisas Aerokosmos, Valéri Bondur, a previsão de terremotos é um problema que não foi resolvido completamente.
“A previsão de curto prazo é especialmente importante porque ajudaria a evacuar rapidamente a população das regiões afetadas”, diz. “Os métodos mais eficazes para realizar o monitoramento das áreas com atividade sísmica são as sondas espaciais”, disse Bondur ao jornal “Poisk”.
Os terremotos no Peru, que recentemente se tornaram mais frequentes, despertaram o interesse dos cientistas locais, que estão desenvolvendo uma metodologia para a previsão de réplicas de terremotos.
O novo satélite para previsão de terremotos será construído durante os próximos dois anos na base do projeto russo-peruano Chasqui-1. O novo satélite terá um sistema que permitirá prolongar a vida do dispositivo (agora, a vida útil média dos CubeSats é de cerca de seis meses).
"Nossos físicos criam motores para pequenos satélites que permitem corrigir suas órbitas", disse o reitor da Uesor, Serguêi Emelianov.
O peso e o tamanho do satélite não serão alterados: 1,5 quilos e 10 centímetros por 10 centímetros. No entanto, o novo CubeSat terá três módulos: o bielorrusso, o russo e o peruano. Cada um vai realizar seus próprios experimentos científicos.
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