Médicos serão acompanhados por dois módulos móveis para exame dos pacientes Foto: ITAR-TASS
No total, oito epidemiologistas, virologistas e bacteriologistas russos seguiram para Guiné na sexta-feira (22). Valentin Safronov, chefe de uma equipe antiepidemia especializada do Instituto Russo de Pesquisa para Controle de Epidemias, disse, antes de partir, que o grupo “trabalhará em turnos, permanecendo por um período máximo cinco meses no total”.
Segundo ele, não há planos de usar uma vacina contra a doença causada pelo vírus bbola. “Não fomos incumbidos dessa tarefa. Mas se isso for definido, acredito que seremos capazes de cumpri-la”, completou Safronov.
Os médicos serão acompanhados por dois módulos móveis para exame dos pacientes. “Nesses módulos podemos fazer centenas de testes por dia”, disse o especialista.
As autoridades russas informaram que o risco do vírus chegar ao país permanece muito baixo. O Serviço Federal para Supervisão de Defesa do Consumidor e Assistência Social da Rússia declarou que está tomando as medidas necessárias para proteger os cidadãos do risco de transmissão do vírus.
Mais de 100 novas mortes causadas pelo ebola foram registradas na Libéria, Serra Leoa e Guiné ao longo dos últimos dias. O número de infectados na região recentemente chegou a mais de 220, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
No geral, 1.350 pessoas morreram e 2.473 foram infectadas desde o início do surto de ebola em dezembro do ano passado.
Publicado originalmente pela agência ITAR-TASS
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