Missão sustentável a Marte está próxima, diz chefe de agência federal

Experimentos baseados no satélite Foton devem esclarecer dúvidas sobre futuras missões Foto: IMPB/Oleg Volóchin

Experimentos baseados no satélite Foton devem esclarecer dúvidas sobre futuras missões Foto: IMPB/Oleg Volóchin

País pode ser pioneiro em viagens espaciais ​tripuladas de longa duração.

“Esperamos resultados positivos nos experimentos atuais, e então seremos capazes de dizer se conseguimos ou não proporcionar sustento vital para cosmonautas durante missões longas”, declarou Vladímir Uiba, chefe da Agência Federal Médico-Biológica, à agência Itar-Tass.

Segundo ele, o homem deve voar para Marte e além em um futuro próximo, mas “sem experimentos como os que estamos fazendo com o [satélite] Foton, ninguém pode dizer como fornecer quantidade suficiente de oxigênio, alimentos e assim por diante para um voo tão longo”.

Uiba acrescentou que nenhum país tem ainda essa informação, “nem os Estados Unidos ou a China”. “Chegamos mais perto da resposta uma vez que os nossos Fotons nos permitem criar modelos de sistemas de suporte de vida”, disse.

O satélite russo Foton-M, cujo controle foi retomado em 26 de julho, está funcionando normalmente, segundo informações da Agência Espacial Federal Russa (Roscosmos).

“Em 28 de julho, foram realizadas 17 sessões de comunicação. Estamos dando sequência aos experimentos conforme o planejamento”, contou Uiba.

O Foton-M número 4 entrou em órbita no dia 19 de julho passado, com cinco lagartos, moscas, sementes de plantas e micro-organismos a bordo. A expectativa é que o módulo aterrisse na região de Orenburgo dois meses após o lançamento.

Os responsáveis perderam o controle do satélite por horas após o lançamento, e foram necessários sete dias para restaurá-lo.

De acordo com o diretor da Roscosmos, Oleg Ostapenko, 90% do programa de pesquisa será implementado independentemente dos problemas técnicos.

 

Publicado originalmente pela agência Itar-Tass

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