Não é difícil compreender o interesse das pessoas que, sofrendo de excesso de peso, sabem como não é fácil lidar com este mal Foto: ITAR-TASS
Antes de começar a fazer dieta, sustentam cientistas russos, convém se dedicar a sério ao estudo da genética e analisar a reação do organismo aos efeitos do tabaco e ao consumo de álcool e identificar a predisposição pessoal para várias doenças. As recomendações foram expostas num relatório de 100 páginas que traduz um sistema inteiro de alimentação em que se indicam tanto os produtos alimentícios que são convenientes para cada caso concreto, como as refeições a excluir. Nas palavras do diretor da empresa Moya Genetica, Alexander Tsvetkovich, “não obstante o carácter único das pesquisas, o sistema proposto já tem uma elevada procura”.
Não é difícil compreender o interesse das pessoas que, sofrendo de excesso de peso, sabem como não é fácil lidar com este mal. Algumas delas comem apenas carne, outras se limitam ao consumo de legumes, terceiras optam pelo jejum com iogurte e água. Mas apesar destes esforços enérgicos, muitas vezes emagrecem pouco ou, antes pelo contrário, vão ganhando peso. Tudo isso acontece devido às características individuais e ao código genético único que influi no processo de metabolismo, disse em entrevista à “Voz da Rússia” Marina Zheltova, do departamento de marketing da Moya Genetica:
“As pessoas são diferentes. O seu DNA contém um código genético ou um conjunto de informações. Claro que se pode seguir um modo de vida sadio. Mas nós queremos elevar a eficácia destes métodos.”
Genética nutricional
O objeto de pesquisas científicas em Novossibirsk se chama de “genética nutricional”, que se dedica ao estudo da influência de alimentos sobre o metabolismo em função de variações genéticas. O seu objetivo é elaborar recomendações pessoais para garantir uma alimentação ideal com base em informações genéticas. Para o efeito, foram selecionados os genes que participam de processos de metabolismo, sendo ligados à reação do organismo a determinados tipos de dieta e às atividades físicas.
Métodos similares existem em outros países, inclusive nos EUA. Mas os russos guardam seus segredos e levam certas vantagens, salienta Marina Zheltova:
“Temos realizado pesquisas diferentes, estudando conjuntos de genes diversos. O número de genes examinados aqui –34– é maior do que nos EUA. Até o final do verão, pretendemos aumentar este número para 100 genes ou mais.”
Os genes escolhidos têm autenticidade não inferior a 90%, isto é, foram selecionados apenas os genes que haviam sido examinados repetidas vezes. Milhares de pacientes participaram das experiências. Daí, assevera Marina Zheltova, se pode falar de “autenticidade dos métodos testados”.
Publicado originalmente pela Voz da Rússia
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