As autoridades de Iekaterinburgo sugeriram que o modelo irá complementar o parque de transporte urbano das cidades russas que sediarão os jogos da Copa do Mundo de 2018 Foto: Dária Kézina
Os especialistas da Corporação Unida de Engenharia de Instrumentos, que integra a estatal Rostec, apresentaram na Innoprom o veículo aéreo não tripulado “Tchirok”. O aerodeslizador permite que ele decole a partir de solo macio, superfície aquática, locais pantanosos e neve fofa, bem como se movimente sobre terrenos ondulados e buracos, e pouse em superfícies onde outros tipos de aeronaves não seriam capazes.
Innoprom em números
50 mil metros quadrados de exposição
570 empresas russas e estrangeiras, 70 países participantes
No setor civil, o “Tchirok” poderá ser utilizado para monitorar tanto as ocorrências de incêndio em florestas e áreas de desastres naturais, como as condições de estradas, e realizar o patrulhamento de territórios. Na esfera militar, poderá ser empregado em operações de reconhecimento e na qualidade de drone de ataque, capaz de transportar bombas, mísseis e projéteis de alta precisão.
O peso máximo de decolagem do drone é de até 700 kg, e o peso máximo da carga útil é de até 300 kg. O veículo aéreo não tripulado (UAV, na sigla em inglês) sobe a uma altura de até 6.000 metros e tem alcance de voo de 2.500 km. O design do aparelho permite esconder as armas dentro do corpo do aparelho, ao contrário dos modelos anteriores, nos quais eram presas à suspensão. Isso deixa o drone menos visível e melhora as suas propriedades aerodinâmicas. A envergadura do “Tchirok” é de 10 metros.
Foto: Dária Kézina
O drone, que já tinha sido testado em túnel de vento, foi apresentado na Innoprom em um modelo cinco vezes menor que o original. No próximo ano, o UAV em tamanho real será apresentado na Exposição Internacional Aeroespacial “MAKS”, também na Rússia.
Bonde para a Copa
Além do já conhecido “Batbonde” (bonde do Batman), a empresa Transmachholding apresentou, durante o recente evento, mais um projeto de bonde adaptado para operar em temperaturas extremamente baixas, o que é particularmente relevante para a Rússia e muitos outros países com invernos frios e prolongados.
As autoridades de Iekaterinburgo sugeriram que o modelo irá complementar o parque de transporte urbano das cidades russas que sediarão os jogos da Copa do Mundo de 2018. De acordo com as condições impostas pela Fifa, o transporte público nessas cidades deve ser acessível para grupos de pessoas com mobilidade reduzida e o modelo cumpre tal requisito.
Foto: Dária Kézina
O design do bonde prevê dois sistemas independentes de controle de temperatura: na cabine do condutor e no compartimento de passageiros. Em caso de corte de energia, o veículo pode andar até 1.000 metros usando baterias e se deslocar para uma área onde não atrapalhe o tráfego.
Robô contra radiação
O protótipo de um robô equipado com dispositivos de controle de radiação, analisador de gases e termovisores modernos foi desenvolvido por engenheiros russos da Usina Óptico-mecânica de Zagorski, juntamente com o centro científico da Universidade Técnica Estatal Bauman e a holding Schwabe, que pertence à corporação Rostekhnologia. O sistema robotizado, apelidado pelo desenvolvedores de “Lunokhod” (“Luamóvel”, em tradução literal), poderá ser usado em zonas contaminadas para a coleta de diversos dados.
Foto: serviço de imprensa
que permite medir a topografia da superfície de amostras de grande porte com alta resolução espacial, sem perder o foco e as coordenadas. Graças a isso, o instrumento está a frente dos análogos que existem no mundo quanto às características técnicas e ao conjunto de recursos. O corpo do microscópio é feito de pedra artificial.
Metrô do futuro
A empresa Sinara - Máquinas de Transporte, de Iekaterinburgo, junto com o grupo espanhol de empresas CAF, levou para a exposição o modelo, em escala real, de um vagão de metrô altamente confortável, no qual tentaram combinar os mais recentes desenvolvimentos de design ferroviário com componentes ecológicos.
Foto: Press Photo
O vagão é equipado com sistemas de controle de temperatura na cabine do condutor e nos compartimentos de passageiros, bem como sistema integrado de combate às condições de clima frio. Testado na Finlândia, Suécia, EUA e Turquia, o veículo também inclui vigilância por vídeo, sistemas de detecção e supressão de incêndio, além de entrada e saída adaptadas para portadores de deficiência. A vida útil dos vagões é de 30 anos e planeja-se iniciar sua produção em série a partir de 2015.
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