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Em 2012, a Rússia ficou na 68ª posição em termos de expectativa de vida em um ranking que englobou 250 países Foto: Getty Images / Fotobank
A expectativa de vida em muitos países desenvolvidos deve chegar a 120 anos até 2050, de acordo com o chefe do Comitê sobre Tecnologia e Ciências da Duma de Estado (câmara baixa do Parlamento russo), Váleri Tcherechnev.
“Se os cuidados de saúde melhorarem e as características biológicas das pessoas mudarem no mesmo ritmo em países europeus desenvolvidos, a expectativa de vida irá, em breve, se aproximar de 90 anos, enquanto que, em 2050, o padrão será de 110 a 120 anos”, disse o cientista em uma mesa-redonda sobre gerontologia em Iekaterinburgo, nos Urais.
Porém, segundo o acadêmico, essa teoria poderia ser aplicada apenas aos locais “onde a expectativa atual gira em torno de 80 a 82 anos”, entre eles Andorra (84 anos), Japão (83,5 anos), EUA e Escandinávia (80 anos), além de outros países desenvolvidos da Europa (77 a 80 anos).
“A expectativa média de vida na Rússia é de quase 72 anos e há uma disparidade considerável de mais de 10 anos entre homens e mulheres”, acrescentou. “Não podemos nos incluir nessas previsões agora.”
Em 2012, a Rússia ficou na 68ª posição em termos de expectativa de vida em um ranking que englobou 250 países. “Mas, considerando que existem alguns países da África Central onde as pessoas vivem 45 a 47 anos, nossa classificação não é das piores”, avaliou Tcherechnev.
Desse modo, a previsão feita pelo acadêmico soviético Aleksandr Bogomolets em 1930 está prestes a ser confirmada no futuro breve. Bogomolets acreditava que o tempo de vida de qualquer mamífero, incluindo seres humanos, podia ser calculado pelo período de crescimento ou calcificação óssea, multiplicado por 5 ou 6.
“A geração atual, em que as mulheres crescem até 20, e os homens até 25 anos, terá potencial de vida de 120 a 150 anos. Os contemporâneos de Bogomolets, que tinham certeza de que a expectativa de vida não poderia exceder 80 anos, ridicularizaram o colega, mas, depois de um pouco mais de 70 anos, as suas previsões é que falharam”, finalizou o cientista.
Publicado originalmente pela agência Itar-Tass
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